Eu estava sentada na minha mesinha de estudos localizada no meu quarto um pouco distante da cama.
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Estudando a anatomia humana geral, e a parte mais complicada que eu achei foi a parte dos nervos e do tecido.
Estava anotando coisas importantes com a minha caneta e caderno.
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E então ouço passos se aproximarem da porta, e eu já sabia muito bem quem era, era Carl e ele parecia estar puto da vida. Escuto os passos pararem e vejo a maçaneta da porta sendo aberta, e vejo ele colocar apenas a cabeça para o lado de dentro, observando para ver se não tinha ninguém no quarto, então eu aceno para o mesmo que me vê logo após, sorrindo.
S/n: O que foi não consegue mais ficar longe de mim nem mesmo por um segundo? Carl: Deixa de ser chata vai, tá com quatro dias que eu mal te vejo e quando eu te vejo você geralmente está com um humor péssimo, então faça-me o favor e fecha essa sua linda boquinha e Apenas me escute. S/n: Não acha que tá ficando abusivo demais não!? Carl: Não, não acho, acho que você é que está abusando de mim. S/n: E la vai você de novo com essa história de abusar. Eu já disse eu tenho muitas coisas importantes para fazer não posso pensar e muito menos focar em outras coisas no momento. Então por favor faça me o favor e me deixe sozinha por mais alguns dias, eu preciso me concentrar em um trabalho que eu tenho que fazer e se eu não fizer eu estou lascada. Carl: Você sempre diz isso. "Eu tô ocupada", "Eu tô ocupada" e "Eu tô ocupada". Saiba que eu sinto saudade, e não é só do seu corpo, mas de ouvir a sua voz de sentir o seu cheiro de poder fazer carinho nos seus cabelos, eu sinto saudade de estar com você. Mas parece que você está tão distante... Que eu não consigo pensar em outra coisa a não ser que você está enjoando de mim... S/n: Porra caralho eu já disse eu não tô enjoando de você, pare de pensar nisso pelo amor de Deus, se você disser isso de novo eu realmente vou acabar enjoando de você e vou mudar de casa sem pensar duas vezes! Carl: Bom saber que esse é o tipo de amor que você tem para mim... S/n: Carl... Por favor... Você sabe que não foi isso que eu quis dizer... Carl: Você quis dizer sim, se você não quisesse você não tinha dito... S/n: Você me conhece há tanto tempo, e ainda não sabe como me desvendar, se você me ama tanto assim, deveria saber que nos meus momentos de raiva eu falo as coisas por impulso e que eu realmente não levo nada sério... Carl: É eu percebi, você não levou a sério o nosso relacionamento... S/n: Quer saber de uma coisa Carl, para mim já chega a minha paciência está minusculamente minúscula e você conseguiu infelizmente acabar com ela neste momento ou você sai do meu quarto ou eu saio dessa casa e vou morar em outra. Carl: Eu consigo viver sem você muito bem... S/n: Veremos...
