Warrior - Chicago PD (Concluída)

❥ Chapter 009.

Assim que chegamos no Molly's pegamos uma mesinha e me sentei ao lado de Jay.

— Quem será que vai ser o parceiro dela? — Burgess iniciou uma breve discussão que acabou nas risadas.

Até que vi alguém entrar, alguém que eu conheço muito bem, ao lado de Rhodes vinha Will e olharam para nossa mesa, Ruzek e Jay acenaram e eles se aproximaram.

— Longo dia? — Will me olhou com um breve sorriso.

— Muito longo, e o seus? — Olhei ambos.

— Nada que a gente não se acostume. — Rhodes deu uma leve batidinha na mesa e riu.

O resto da noite foi tranquilo ou pelo menos, estava sendo, Hank apareceu sozinho e disse que Erin não pode vir, na mesma hora Jay saiu após alguns minutos nosso sargento também saiu. Eu pessoalmente sei que o amor da vida do Jay deve ser ela, mas que havia algo estranho em tudo isso havia.

— Tem uma festa aqui perto, eu consigo a entrada de vocês o que acham? — Rhodes sugeriu e todos toparam.

Burgess tinha ficado na dúvida mas Ruzek logo a convenceu, sendo assim seguimos o Rodhes estacionamos o carro. Não era bem uma festona, as pessoas estavam vestidos com roupas sociais e mesmo um pouco fora do padrão chamamos a atenção afinal todos conheciam o nosso querido cirurgião. Will estava do meu lado e nós dois comentavamos baixo sobre alguns conhecidos.

No barzinho fomos servidos com os drinks iniciais, fomos para uma mesa e nos sentamos. A conversa cada hora seguia para um rumo, mas estava animado, a música alta nos obrigava a falar um pouco mais alto porém nada muito absurdo.

A única coisa que foi mais alta que a música de fato, foi o som que fez meu coração se agitar. Uma sequência de tiros, pessoas se levantando e saindo, o local era uma praça aberta que estava com serviços de fast-food, serviço de buffet e mixologos, quem fez essa festa com certeza tinha amizade com no mínimo algum vereador, caso contrário seria impossível montar uma festa no meio de uma praça aberta, alguns balões também foram estourados com tiros, enquanto todos corriam na direção oposta aos tiros Burgess, Atwater, Ruzek e eu corremos para a direção.

Tirei minha arma pessoal da cintura e vi Rhodes e Will correrem em direção de uma mulher ferida.

Me esquivei atrás de uma árvore, decorada por pisca-piscas e observei atentamente, quando olhei um homem caído sua testa tinha um tiro em cheio. Na mesma direção três caras com fuzil corriam para um carro, eu corri e gritei para os outros, não foi de grande ajuda, lá tinha ido o carro vermelho cujo ninguém conseguiu pegar a placa.

•

Alguns minutos depois, a patrulha tinha chego e isolado o local, nosso corpo estava indo para reconhecimento e eu procurava por notificação de carros roubados da cor vermelha.

— Consegui indentificar uma placa, nosso veículo pertence a Michael Vans, ele notificou o roubo a 00:00 de antes de ontem. — Ruzek disse colocando o papel na mesa.

— Ele viu algo?

— Não, na ocorrência diz que ele foi na casa da vizinha com a mulher dele e quando saíram o carro que estava estacionado a frente tinha desaparecido, nenhuma câmera próxima do local.

— Isso não é bom... — Jay sussurrou e eu o olhei.

— Precisamos saber quem é nosso sujeito, antes disso não podemos fazer nada, quero que vão pra casa e cheguem cedo amanhã. — Voight disse para todos.

Fomos nos levantando e saindo, Jay estava atrás de mim e me cutucou, virei para olha-lo e por segundos me perdi naquele olhar que as vezes parece tão intenso mas não consigo assimilar minhas palavras.

— Vai pra sua casa? — Ele sussurrou.

— Vou sim... — Olhei ele e Voight passou nos encarando, só de pensar meu corpo gela.

Eu não estudei tanto para por tudo a perder, Voight nunca tiraria o Jay da equipe já em compensação eu? Óbvio que sim, a novata.

— Ta afim de ver o jogo? — Ele sorriu.

— Olha o jogo não mas um filme até cairia bem.

Ele sorriu e fomos para a garagem.

•

Em casa...

— Sabe que o Voight vai pensar mal disso não sabe? — Sussurrei enquanto pegava a pipoca que separava meu corpo do corpo dele.

— Não estamos fazendo nada errado estamos?

— Não... Mas ele vai pensar que sim. — Trocamos olhares e notei ele medir o meu corpo.

— Então já que vamos ter a fama do que não fizemos vamos fazer — ele tirou a pipoca do nosso meio e se aproximou suficiente para sentir sua respiração quente próximo do meu pescoço.

Olhei o lábio dele e nos aproximamos, fui puxada pela cintura, no colo dele eu o beijei enquanto suas mãos deslizavam por minha cintura ergendo minha blusa, tirei a camisa dele e mordi o lábio dele lentamente.

— Não sabe como eu desejava isso — sussurrou entre o beijo.

— Eu também... — sussurrei baixo.

Jay me pegou no colo e me levou para o quarto, era exatamente isso que eu temia. Mas não posso negar meus desejos.