Ｔｏｕｃｈ Ｈｉｍ • [Sakusa]

Cap.17 | Certos momentos não deveriam ter um fim

Oi meus nenes💞 postei att dupla hoje, aproveitem ✨

✘

— Yuri, eu não imaginava te encontrar, muito menos aqui em Tokyo. — O homem se aproximou de nós.

— Por que você está aqui...? — Akihiko perguntou, ainda aterrorizado.

O homem finalmente nota a minha presença. Olhou para mim por poucos segundos antes de se voltar ao loiro.

— Oh, você está com um cliente, Yuri?

— Cliente...? — Susurrei para mim mesmo, repetindo o que ele disse, sem compreender o fundamento de suas palavras.

— Saia comigo! Não sabe quantas vezes voltei naquele lugar a sua procura. Eu pago por você! — Ele falou.

Akihiko se levantou de uma vez, se virou e saiu às pressas do bar. O homem o seguiu e eu também fui atrás de ambos.

— Yuri! Eu tenho dinheiro, então venha comigo! — O homem segurou o loiro pelo braço.

Apressei o passo para impedí-lo de continuar tocando em Akihiko, mas o menor foi mais rápido. Segurou o pulso do homem e o girou, deixou ele de joelhos no chão e segurou seu braço em suas costas.

Acho que Akihiko não precisa de minha ajuda para se defender fisicamente...

— Eu não preciso da porra do seu dinheiro. — O loiro disse com os olhos marejados antes de soltá-lo e começar a andar.

— Você vai vir comigo, seu filho da p-... — O homem ergue sua mão para agarrá-lo novamente, mas desta vez sou eu que o impeço.

Agarrei seu braço e soquei seu rosto com toda a força.

— Se você tocar nele, procurar por ele ou simplesmente respirar perto daquele garoto, eu vou fazer coisa pior do que te dar apenas um soco. — Ameacei com a áurea mais assustadora que pude emitir, fazendo-o recuar.

Me virei e corri brevemente para alcançar o loiro.

— Ei, Akihiko! — O chamei mas ele não parou. — Akihiko, espere! — Ele começou a andar mais rápido. — YURI-KUN!

— PARE COM ISSO! PARE COM ISSO DE "YURI-KUN"! POR QUE VOCÊ CONTINUA VINDO ATRÁS DE MIM?! — Ele se virou de repente e eu parei de andar ao perceber seu rosto encharcado pelas lágrimas.

— Yuri... Eu... — Acabo ficando sem reação diante a expressão que ele estava fazendo.

E, diante ao meu silêncio, ele se vira e começa a correr.

Ele não vai me fazer correr atrás dele como se estivéssemos em um shoujo, não é...?

Tentei andar o mais rápido que pude, mas tive que começar a correr de verdade quando nos aproximamos do prédio onde ele morava.

— YURI, PARE AÍ MESMO! — Gritei, segurando seu braço para que ele parasse de correr. — Me conte o que está acontecendo!

— Eu não posso! Eu não quero! — Disse ele enquanto ainda chorava muito.

— Por que não?

— Eu não quero que se afaste de mim se eu lhe contar. — Falou em meio ao murmúrios, numa tentativa falha de enxugar suas lágrimas. — Eu não quero perder você.

Senti um aperto no coração com suas palavras. Então minha primeira reação foi puxá-lo na minha direção. Ele se chocou contra o mim e eu envolvi meus braço pelo seu corpo.