12.

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Chegando no meu prédio, corri o mais rápido que podia em direção ao meu andar.


- Ela está no quarto - Neide falou chorando e extremamente nervosa.


Corri em direção ao quarto e a porta estava trancada, quanto mais eu chutava aquele objeto, mais lágrimas caiam do meu rosto.


- SHIV - gritei seu nome e chutei a porta com mais força - BEBÊ - gritei chamando-a e chutei a porta, arrombando-a.


Fui até o banheiro e tentei abrir a porta, mas estava trancada.


- Shiv - chamei-a, mas não obtive resposta.


- Senhor May, eu tenho a chave de-desse banheiro - ela falou soluçando me mostrando a chave e me entregou.


Só de pensar que algo poderia ter acontecido com ela dentro daquele banheiro, me fazia ficar mais nervoso e derramar mais lágrimas.


Ao abrir aquela porta, vi minha pequena caída no chão com um pouco de sangue ao redor de seu braço, que estava "enrolado" em uma toalha.


- SH-SHIV - gritei soluçando e me sentei ao seu lado apoiando a cabeça dela em meu colo - NÃO ME DEIXA, EU PRE-PRECISO DE VOCÊ - gritei e beijei sua testa - LIGA PARA AMBULÂNCIA - Neide chorava olhando para Shiv


- Eu já li-liguei Senhor - ela falou suspirando ao meio do choro.


- Não me deixa aqui, eu preciso de você - falei e beijei sua testa, seu corpo estava mole e parecia fraco - Você é fo-forte, o pa-papai vai te ajudar, nós vamos co-comer a pizza de cala-calabresa na pracinha..., Eu te amo, o Daddy te ama amor - sussurrei chorando em seu ouvido - Aguente só mais um pouco - chorei com a testa colada na sua -Por favor.


Ouvi passos correndo em direção ao banheiro e olhando o estado de shiv.


- EMERGÊNCIA - o enfermeiro a minha frente gritouv


Ele veio em minha direção e tirou Shiv dos meus braços, levando-a para fora do banheiro. Me levantei e fui atrás do mesmo, que corria em direção ao elevador, que se encontra aberto com outro enfermeiro segurando.


- O Senhor irá conosco? - perguntou e eu concordei rápido.


Após sairmos do elevador, eles correram com Any até a ambulância que se encontrava com pessoas curiosas ao redor.


- Senhor, pode dar uma entrevista para nós? - um jornalista perguntou e eu neguei o empurrando de leve.


- Os batimentos estão fracos - ouvi um dos enfermeiros falar e minhas lágrimas começaram a cair fortemente - Se não saímos agora daqui, ela não conseguirá resistir - a mulher falou alto, e eu entrei rápido dentro da ambulância, vendo os outros enfermeiros arrumarem as coisas nela.


- Amor, eu preciso de você aqui comigo - beijei sua mão - Aguente firme - pedi e toquei seu rosto pálido - Por fa-favor, eu preciso de você - chorei, derramando lágrimas em sua mão - Eu vou te fazer feliz amor, eu preciso de você aqui, comigo - beijei sua mão e senti a ambulância se movimentar - Eu não quero te ver pa-partir - senti um dos enfermeiros tocar meu ombro - Eu não sou forte como vo-você - beijei sua mão novamente - Vamos voltar para ca-casa e ver um filme bem divertido - falei olhando seus olhos fechados - Eu preciso de você aqui, comigo - olhei para máquina de batimentos cardíacos e estava fraco - Aguente, só mais um pouco.


- Batimentos fracos - a enfermeira falou injetando ao no braço da minha bebê - Muito fraco - sussurrou e eu solucei.


- Você é for-forte amor - beijei sua bochecha - Aguente só mais um pouco, o papai te ama muito - sussurrei e apoiei minha cabeça nas minhas mãos.


- Sala 6, cirurgia imediata - a mulher falou alto e abriu as portas da ambulância, onde eles saíram puxando a maca da minha pequena.


- O Senhor terá que aguardar na sala de visita - falou e eu neguei.


- Ela precisa de mim - tentei ultrapassar a porta restrita a não funcionários.


- Senhor, ela irá ficar... - eu só queria ela comigo.


- Ela quer me ver, eu se-sei que ela quer - chorei e o enfermeiro me levou até uma sala aconchegante e vazia.


- Ela vai ficar bem - falou e pediu a uma mulher uma água - Tenho certeza que ficará feliz em te ver bem.


- Eu amo ela - solucei e chorei, sem me importa com quem via - Só que ela me o-odeia.


- Óbvio que não - falou e me entregou o copo de água - Tenho certeza que ela está lutando naquela mesa de cirurgia, para conseguir te ver.


Concordei e tomei a água do copo, eu quero ela comigo.


- Descanse um pouco, quando ela sair da sala de cirurgia nós iremos te chamar - concordei em meio ao choro, e encostei a cabeça na poltrona que estou sentado.


Sonho on


- Eu te amo Daddy - shiv me olhava sorrindo, seu sorriso era o mais belo de todos que já vi em minha vida, e olha que não foram poucos.


- E o Daddy te ama - falei e ela me olhou - MUITO - gritei feliz e ouvi sua gargalhada.


- Bay- ela falou manhosa sentando no meu colo - Eu queria uma pizza - falou tímida e escondeu a cabeça em meu pescoço.


- E qual pizza minha princesa quer? - perguntei e ela rodeou meu mamilo com seu dedinho.


- A papi você sabe - disse e olhou meu rosto - A de calabresa - falou feliz batendo palminhas.


- Então uma pizza de calabresa para essa pessoinha - falei apertando suas bochechas de leve e a mesma corou.


Shiv me olhava tão intensamente, eu amo ter ela aqui, comigo.


- Eu posso mamar? - tocou meu mamilo de leve e com receio.


- Você pode tudo minha pequena, tudo - sussurrei e ela sorriu, botando a boca em meu mamilo e começando a sugar - O Daddy te ama.


Sonho off


- Senhor May - abri meus olhos, e vi duas figuras a minha frente, um médico e o mesmo enfermeiro que me acalmou - Precisamos conversar - falou sério.


- Diz que ela res-resistiu.

Pretty Babygirl|ˢʰᶦᵛˡᵉʸOnde histórias criam vida. Descubra agora