CONCLUÍDA || +18 || Se apaixonar por uma dançarina da noite não estava nos planos de Christopher. Depois de uma noitada com os amigos, seu olhar acaba cruzando com uma jovem doce e ardente, Dulce Maria, mais conhecida como Maria dos Prazeres.
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No dia seguinte Christopher foi viajar cedo, eu prometi que iria ajudá-lo com as coisas do hotel, e assim que cheguei fui assumir algumas coisas com Fábio.
No meu horário de almoço eu não senti fome, aproveitei o sofá da sala de Christopher pra tirar um cochilo. Fechei a porta e me deitei lá.
Antes de cochilar comecei a pensar em várias coisas, William veio em meu pensamento bem rápido. E saindo percebi já estava recordando o passado em minha mente.
Há mais ou menos três anos atrás eu conheci William. Era bem recente minha vida no cabaré e tudo era novidade. Demorei a entender o meu trabalho e quem eu era.
Depois de 3 meses dançando e seduzindo homens eu acabei me apaixonado. Will era funcionário em uma empresa de internet, sempre ia acompanhado dos amigos nas sextas para me ver.
Eu sempre fui dicicil com ele, mas seu xaveco foi me amolecendo com o tempo. O jeito que me olhava, a forma como me abordava, as piadinhas bobas eram o que eu mais gostava.
Quando deixei ele se aproximar acabei me entregando de vez. Era uma uma paixão avassaladora. Eu dormia e acordava pensando nele, em agradá-lo, fazê-lo feliz. Ele sempre me pareceu muito apaixonado e entregue a mim.
As meninas achavam bonito o modo como nos comportávamos juntos, mas sempre tiveram suas dúvidas com ele. Pois apesar de sempre mostrar muito sentimento por mim ele era misterioso. Eu não sabia onde morava, ele sempre me levava em um trailer que dizia ser sua casa, mas eu não conseguia acreditar que alguém fosse capaz de morar ali. Mas ok, eu acreditei, como em muitas das vezes.
Com o passar do tempo as coisas foram piorando. E a medida que os boatos iam surgindo no cabaré, mais eu ia me apegando a ele. Até que um belo dia me deparo com ele na rua, de mãos dadas com um garoto que era nitidamente seu filho.
Não, não era nenhum irmão ou filho que teve com alguém, até porque ele me diria. E foi bem óbvio o modo como me olhou quando percebeu que eu o peguei com o seu filho, fruto do seu casamento. Ele até tentou me alcançar, à noite foi me ver e tentar se explicar, foi tão convincente que eu preferi acreditar nele, mesmo com a verdade em minha cara.
Um dos seus amigos que também era meu amigo acabou me contando a verdade, e sim, eu acreditei porque ele também era confiável. Mas é aí que entra meu erro.
Acreditei que ele vivía um casamento ruim e que iria se separar. Não fiz nem questão de ir a fundo para descobrir quem era a mulher, estava com diversos planos confiando que ele iria me assumir.
Um dia no seu trailer eu acabei vendo a conversa no celular. Nela ele contava a seu irmão que as coisas comigo iam de vento em polpa e que ainda bem que havia me convencido de ficar.
