- Olá, querida... - Cinco dizendo suave me faz sentir o coração apertado. Ele deveria ter me escutado. Eu disse que não era boa ideia. Mas ele me ouviu? Não. E olha onde estávamos agora? Ele era o mesmo rosto do garoto que partiu aos treze anos e eu agora era uma coisa bonita, quebrada e vazia por dentro. Porque tudo que eu pedi é que ele ficasse por mim e ao invés de fazer isso ele apenas foi e me deixou para trás. - Vai se foder, Cinco! Eu não sou querida! E esse enterro acabou pra mim! Até a próxima morte. - digo firme, saindo da cozinha, antes de chegar a sala de estar e sentir as lágrimas que segurava cair. Ele era uma criança ainda. Tinha como ser pior?