- Capítulo Sessenta e Um -

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Vim narrando

Não, não, não pode ser verdade, tem que ser uma brincadeira de mal gosto, tem que ser um pesadelo, aperto o anel em minha mão, isso não...não está acontecendo.

(Horas antes...)

Puta que pariu que aula chata, a única coisa que me mantinha acordado é a linda imagem da Verônica distraída olhando para a janela, no que será que ela está pensando? Enfim, hoje é o melhor dia da semana, finalmente meus pais vão voltar para casa.

Bem...foi o que minha mãe disse mais cedo, eu também estou empolgado com fato de faltar tão pouco para eu finalmente me formar, acordo dos meus devaneios com o toque do...meu telefone?

Olho para diretora e peço desculpa atendendo o telefone, antes mesmo que eu abrisse a boca para dizer algo meu tio Jaden começa a falar.

- Vim corre para o hospital agora! Seus pais... -no mesmo estante sinto meu mundo cair.

Meu telefone cai da minha mão e eu me levanto com o pingo de coragem que me restou no corpo, medo me preenchia, a diretora estava falando alguma coisa que eu realmente não conseguia escutar, eu só conseguia presta atenção na pessoa que eu mais queria abraçar e chorar em seu colo, porque eu estava com...medo.

Sinto a adrenalina me preencher e começo a correr para fora da sala, os Winchester são fortes, meus pais vão sair bem dessa sei que vão, era essa idéia que me mantinha de pé, lúcido, entro no meu carro e dirijo o mais rápido para o hospital desviado de todos os carros que estavam na minha frente.

Assim que chego no estacionamento do hospital nem me preocupo em achar uma vaga, estaciono o carro de qualquer jeito e saio correndo em direção ao hospital, entro e vou correndo para a recepção já falando:

- Liz Winchester e Thomas Winchester, eu...eu sou filho deles. -sinto seu olhar de pena.

- Eles estão na sala de emergência, eu acompanho você. -ela se levanta e fala com uma moça que logo se sentar em sentai lugar.

Sigo ela pelos corredores sentindo como se estivesse morrendo a cada passo que dava, finalmente chegamos a sala de emergência, ela para ao meu lado, olho para ela e depois aperto os punhos tomando coragem para prosseguir, entro na sala e vejo só meu pai deitado na maca.

Seu rosto estava com cortes mas assim que me vê este de sua mão, eu vou até ele com os olhos cheios de lágrimas.

- Filho, eu sinto muito, sua mãe não resistiu...

- Pai! -falo o abraçando e me desmanchando em seu peito.

- Filho me escute -ele segura meus ombros ele me faz encará-lo - Eu também não tenho muito tempo, Vim meu filho sei que fiz parecer que não me importava com mas quero que saiba que você sempre foi e sempre será meu orgulho, eu sempre te amei mas eu não ia conseguir cuidar de você como meu pai fez, eu queria que ele te ensina-se mas eu sempre cuidei de você.

- Pai...

- Esse anel foi passado há mim quando seu avô viu que eu estava pronto, agora ele é seu porque agora você está pronto para assumir uma grande responsabilidade -meu pai tira o anel de seu dedo e o coloca em minha mão a fechando em seguida - Eu te amo filho, fico feliz por passados meus últimos minutos da vida com você.

- Eu te amo pai. -as lágrimas descem quando sinto que seu aperto forte em minha mão se tornou fraco, seus olhos se fecham e agora eu estava sozinho como sempre.

Acabou

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Acabou...

Limpo minhas lágrimas e dou um beijo na testa do meu pai, me levanto e saio da sala deixando com que as enfermeiras entrem, as lágrimas ainda insistiam mas eu não as permito tentando manter uma postura firme.

(Presente.)

É sempre assim, no final eu acabo...sozinho.

- Vim! -escuto a voz da única que me restava.

- Verônica. -falo baixo sentindo o impacto do seu forte abraço.

- Eu sinto muito, sinto mesmo. -diz com voz de choro.

- Ei cara. -vejo os meninos lado a lado.

- Sinto muito Vim. -Elena, Lorrany e Peter aparecem.

Eu queria ficar mas não conseguia, eu só queria ir para bem longe, eu...eu...
Meu espírito morre aos poucos, sempre foi assim desde a morte do meu avô e agora... eu estou cansado.

Muito cansado.

Afasto Verônica e coloco o anel no dedo, solto um longo suspiro e caminho em direção a saída sem me despedir, eu só...vou.

Eu não estou chorando você que está

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Eu não estou chorando você que está. 😢

Eu não queria fazer isso mas...foi necessário para a história do personagem, pois vai ter o segundo livro e tal.

Eu gostava demais da tia Liz e do tio Thomas mas...

Votem e comentem por favor vai😢 beijos ❤👄❤ amo todos vocês.

Me Ame! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora