-Capítulo Vinte e Sete-

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— Aí! — Resmungo me levantando do chão. Que belo jeito de acordar Verônica, penso me levantando do chão, me sento na cama massageando meu braço que foi o primeiro a se encontrar com o chão.

— Filha, está tudo bem? — Escuto a voz da minha mãe atrás da porta. — Escutei um barulho auto.

— Está tudo bem mamãe, eu apenas cai da cama. — Falo me deitando novamente, escuto sua risada baixa atras da porta e reviro os olhos.

— Será que vou ter que colocar grades na sua cama. — Ri.

— Mãe. — Falo em um tom de advertência.

Fecho meus olhos respirando fundo, recuperando toda a minha paz de espirito novamente para voltar a dormir, esta cedo ainda dá para dormir mais um pouco, deixo meus músculos relaxarem se acomodando no colchão.

— Querida não demore muito, tem um rapaz chamado Vin te esperando aqui na cozinha. — Ela diz me fazendo saltar.

— O que?! — Caio da cama novamente, faço uma careta sentido um pouco de dor.

Poraaaa!

Me levanto do chão e vou direto para o banheiro, tomo um banho às pressas e depois escovo meus dentes, antes de sair amarro meu cabelo em um rabo de cavalo bem preso. Por que diabos ele está aqui? Que merda, não quero nem imaginar as merdas que ele está falando para... a minha mãe! Visto uma roupa qualquer, pego minha mochila e desço rapidamente para a cozinha.

Apareço na cozinha com o coração na mão de tanto nervosismo, mas... que merda está acontecendo aqui? Me pergunto vendo Vin mexendo uma massa em uma tigela grande, assim que minha mãe me vê diz sorridente:

— Bom dia filha — me sento confusa na cadeira deixando minha mochila escorregar da minha mão —, fizemos biscoitos, dessa vez com açúcar. — Sorri se lembrando do incidente a algumas semanas atras.

— Bom dia Verônica. —Vin diz entregando a tigela para minha mãe.

O que está acontecendo aqui?

— O que tá fazendo aqui? —Pergunto direta para Vin.

— Não é óbvio, vamos para escola juntos. — Responde com um sorriso meigo, olho para minha mãe e a mesma pisca para mim.

— Beleza, vamos agora. — Me levanto da cadeira, pego minha mochila e vou até Vin apenas para pegar seu braço o puxar para a porta da frente.

— Tchau filha, tchau Vin, esteja aqui no jantar. —Escuto minha mãe da varanda já fechando a porta.

Meu coração erra a batida ao escutar isso, como assim jantar? Mais que merda ele não vai estar aqui para o jantar! Caramba!

— Sua mãe é um doce. —O olho com raiva.

— Eu não queria que ela te conhecesse agora, ou melhor, eu não queria que ela te conhecesse nunca. — Falo irritada. A ansiedade misturada com o estresse percorria meu corpo e fazia com que minhas mãos tremessem de raiva levemente.

— Relaxa, para ela eu sou seu amigo. —Suspiro aliviada, pelo menos ele não disse nada idiota.

Mas... e para mim, o que você é Vin?

— E como assim jantar? —O olho sem nenhuma expressão.

— Ela me convidou, e eu vou. —Fala convencido.

Um tempo depois chegamos na escola, como sempre haviam muitas pessoas espalhadas, os famosos grupos. Por falar em grupo eu e o Vin bem que poderíamos almoça juntos hoje, mas por que ele escolheria almoçar comigo se tem um monte de gente ao seu redor? B em, não custa perguntar.

Me Ame! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora