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Pov's s/n.

Tenha calma... você consegue passar!
É só um teste! Você domina! Você é capaz de tirar a habilitação!

Eram as únicas coisas que tentava pensar enquanto o instrutor me olhava impaciente.

— ja pode começar! —ele diz mais uma vez impaciente e eu começo indo devagar.

Enquanto dirija por dois quarteirões. Tentei pensar positivo, e tentei não enjooar. Foi exame te por essas horas que eu vomitei ontem e minha mãe disse que geralmente o enjôo vem na mesma hora todos os dias.

Ao chegar no final dos dois quarteirões, o instrutor começou a anotar algo na prancheta e fiquei observando.

— parabéns, passou no teste! — o instrutor disse e eu sorrir.
Estava surtando por dentro, mas por fora tava dando uma de normal.

Assinei uns papéis, e minha habilitação será enviada por correio.

Saí sorridente daquele lugar, mamãe véi onde buscar e nós fomos pra casa.

— sua consulta é semana que vem! — mamãe diz quando passamos pela porta.

— legal — digo e vou tomar um banho e coloco uma roupa leve.

Faço umas atividades de casa que tinha e estudo um pouco para as provas finais, para ir pro último ano de escola.

Ultimamente venho tirando notas boas, e concerteza vou passar de ano.

****

A noite estava chata, então decidi dar uma volta e esfriar um pouco a cabeça, andei pelas ruas até chegar numa praça, estava um pouco deserta, apenas havia eu num banco afastado, umas garotas em outro banco e crianças nos brinquedos da praça.

Como havia levado o celular, coloco os fones e começo escutando the story do Conan Gray.

Enquanto escuto a música, fico pensando o que será de mim...e como vou contar pro meu pai? Ele vai ficar muito bravo! Vai querer matar o Noah!

O mais importante é o que vou fazer? A respeito da oportunidade que Simon Fuller iria me dar.
Perdi a oportunidade da minha vida!
Não posso dançar...estou grávida.

Saio dos meus pensamentos, com alguém me chamando.

— moça? — uma menina que aparente ter uns cinco anos diz e eu olho pra ela — você viu minha mãe?

— quem é sua mãe?

— ela tava por aqui, eu fui brincar, ela  ficou aqui, nesse banco onde você tá.

— eu não vi ninguém quando cheguei aqui. — digo e penso — como é sua mãe?

— ela tem o cabelo preto, e é da sua altura. — olho em volta pra ver se via alguém do modo em que a menina falou.

— você lembra onde é sua casa? — digo e ela nega com a cabeça.

— eu só queria minha mãe — ela diz choramingando.

— eu...não sei quem é sua mãe! Mas...fique aqui! Ela deve ter ido em algum lugar e já volta. — digo e a menina senta ao meu lado no banco.

Fiquei por um tempo alí, já estava querendo voltar pra casa, mas estava esperando a mãe da menina chegar.

A menina estava triste, e eu sem saber oque fazer. Decidi ligar pra sabina, talvez ela saiba o que devo fazer.

Best Friends ⇢ 𝐍𝐨𝐚𝐡 𝐔𝐫𝐫𝐞𝐚Where stories live. Discover now