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S/n

Acordo com a claridade no meu rosto, fico sem querer levantar, mas o que me motiva é o cheirinho do café, que minha mãe me trazia.

— humm.. delícia — digo ao ver minha mãe com café pra mim.

— Primeiro tome um banho — minha mãe diz e eu faço biquinho — vai logo s/n.

Eu entro vou até o banheiro de cara fechada, tomo banho, escovo os dentes e vou tomar meu delicioso café.

Mas o cheiro me iludiu, eu achava que iria estar tão gostoso quanto o cheiro, mas me enganei.

— bom dia s/n — o médico entra na sala com internos.

— bom dia — digo

— cadê o respirador?

— ihh, esqueci

— isso é um bom sinal, fique sem usar só use quando sentir falta dela.— ele olha para seus internos.— Helman apresente ela para os outros.

— s/n Ferreira Araújo, 17 anos, vítima de um acidente de carro, ferimentos leves, porém falta de ar, e durante adormecida não mostrou muita atividade cerebral.

— vamos fazer outra T.C — ele diz e eu me sento numa cadeira de rodas, pois havia um corte na perna esquerda, e vou até a sala de raio-x com o médico e seus internos.

Deito numa maca, e sou levada para dentro de uma máquina, sinto um certo desconforto, mas acabo acostumando.

Depois disso ele me mandou pro quarto.

Ao chegar lá, Noah estava lá.

— oii — digo e me sento na cama.

— oi como você está?

— respirando sem respirador

— que bom...eu recebi alta

— que bom...acho que amanhã recebo tbm — digo

— amanhã a tarde eu venho aqui te visitar certo? — eu assinto — tenho que ir — ele saí.

Eu pego meu celular e vou a mexer enquanto não havia nada o que fazer.

****

A tarde recebi a visita da sabina e do Josh.
Nós ficamos conversando por um tempo até que eles tiveram de ir.

Para passar o tempo eu decido caminhar pelo hospital, vou até o andar da maternidade para ver os bebês recém nascidos na encubadora.

Vou até o vidro grande que me separava da sala e fiquei olhando para os bebês, cada um mais fofo que o outro.

Estava a caminho do quarto quando vejo zoe andando pelo andar que eu estava.

— zoe? — digo e ela olha pra mim


— feliz?

— com que?

— você sabe, não se faça de tola — ela diz e eu a encaro.

— tchau zoe você está delirando — vou para o meu quarto e espero um pouco até que a enfermeira vem com o soro.
A pior coisa é colocar ele, aquela agulha dói de mais.

Desce uma lágrima do meu olho ao ela colocar a agulha.
O soro começa a entrar em mim e eu relaxo mais.

O soro é como uma droga para mim, quando acaba a bolsa de soro eu já estou com muito sono, como se fosse um calmante.

Vou fechando os olhos lentamente até apagar por completa.







Best Friends ⇢ 𝐍𝐨𝐚𝐡 𝐔𝐫𝐫𝐞𝐚Kde žijí příběhy. Začni objevovat