Best Friends ⇢ 𝐍𝐨𝐚𝐡 𝐔𝐫𝐫𝐞𝐚

18

Após o filme, todos estávamos a saída.
Quando Noah brota do nada e diz que vai me levar.

— A sina vai me levar, não precisa

— eu moro do seu lado, eu levo — ele diz

— tem certeza? — sina diz

— eu preciso falar com você s/n — ele diz

— depois fala mas... Tá bom vamos

Entramos no carro e ficamos em absoluto silêncio.

Estávamos a caminho da casa da zoe, eu decido colocar os fones mas vejo que a porcentagem da bateria do meu celular está baixa então, não coloco.
Apena encosto minha cabeça na janela e espero chegar.

Derrepente sinto um impacto no meu corpo e minha cabeça doer muito, e depois não lembro de mais nada.

Noah

Estávamos voltando para casa, quando veio um carro na contra mão, e tento desviar mas acaba batendo do lado da s/n.

Fico inconsciente por um tempo.
Acordo com uma voz chamando de longe.

— moço o senhor tá bem? — uma garotinha apareceu na janela

— chama...

— já chamei — ela diz — o senhor bateu em que?

— no carro aí

— não tem nenhum —ela diz e eu penso 'o miserável fujiu'.

Olho pra lado e vejo zoe com a cabeça sangrando, viro um pouco o pescoço e vejo s/n com vários cacos vídros na cabeça, e um corte que sangrava muito.

— faz um favor — peço a menina

— chama aquela moça lá do outro lado o nome dela é s/n. — ela vai e chama a s/n várias vezes mas não acorda.

Com pouco tempo a ambulância chega e eu agradeço a menina.

Com pouco tempo chegamos no hospital e eu vejo eles correndo de um lado para o outro.
Me levam para um quarto.
E eu adormeço.

****

Acordo uma angústia muito forte, olho a hora e eram 03:33, escuto gritos.
Vou até a recepção e vejo mãe de s/n gritando e chorando muito, como rosto todo vermelho. Ela repetia várias vezes  "você matou minha filha"  "foi tudo culpa sua". "Seu miserável". "Odeio você.", "A minha bebê", "minha filha querida".

Entro em desespero e começo a chorar descontroladamente.

Vou correndo até o quarto de s/n e me deparo com a cena do último bipe descontrolado do monitor, ver  enfermeiras  desligando os aparelhos dela e tirarem o respirador do nariz dela e cobrir ela com um lençol branco, foi desesperador.

Eu me aproximo da cama e me sento em uma poltrona ao lado. Seguro as mãos frias dela.

E só repetia "me desculpas", " foi minha culpa", " não me deixe", "eu nunca vou me perdoar", "você é minha melhor amiga", "não s/n", "não me deixa", "eu te amo tanto", "não quero te perder", "por favor", "volta pra mim".

De repente vem um pessoal de preto tirar o corpo dela de lá e rapidamente já me lembro estar de frente ao caixão dela, chorando, vendo todos chorar.
Vem muitas memórias a tona, "da gente juntos, da gente vendo o pôr do sol, na praia do rio de janeiro, nosso beijo naquele jogo idiota, a gente assistindo séries, ela roubando o milo de mim e levando pra casa dela."