Together we are stronger

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Eu tinha acabado de sair da universidade e estava com meus amigos do lado de fora, como tinha trinta minutos antes de ir para o trabalho decidimos ir tomar sorvete.

No caminho até a sorveteria só jogamos conversa fora, nós estávamos cansados, hoje o dia no campus tinha sido corrido para todos.

Na sorveteria, com cada um com seu sorvete, combinamos de nos encontrar na casa do Taehyung hoje, para assistirmos algo e fofocar. Como eu saio bem tarde do trabalho ficaria para dormir lá, então aproveitaria menos com todos meus amigos, que já vão estar lá quando eu chegar.

Mas não tem o que eu fazer, já que preciso desse trabalho e também quero encontrar com meu amigos, mesmo que seja só um pouco.

Então, depois de terminar o sorvete, me despedi dos meus amigos e vou para o ponto de ônibus, não estou muito longe da advocacia, porém machuquei meu tornozelo hoje durante uma aula prática, agora estou com dor e dificuldade para andar.

Taehyung ficou preocupado com o esforço que estou fazendo para andar, queria me levar até a advocacia, mas seu carro está no mecânico. Ele ficou enchendo meu saco me pedindo para não ir ao trabalho, só que não tenho opção.

O ônibus estava praticamente vazio, o que me deixou mais relaxado já que odeio ônibus lotado e por causa da dor me deixaria mais desconfortável. Durante o caminho só fiquei quieto escutando música, isso durou até eu sair do ônibus e ir para advocacia, sem enrolação fui direto para a salinha dos funcionários, andei até lá mancando.

— Oi, Jimin. — foi Sana que falou, logo quando entrei na sala. — Como foi seu final de semana? — ela amarra seu cabelo enquanto me pergunta.

— Foi bom. — dei uma pausa, lembrando de tudo que aconteceu nos três últimos dias. — Er... bom, na maneira do possível. — pego a camisa do meu uniforme que estava dentro da mochila, já que levei ela para lavar em casa esse final de semana. — E o seu?

— Foi ótimo! Encontrei minha paixão, fiquei bêbada e mandei minha tia para a puta que pariu. — dá um sorriso, colocando as mãos na cintura.

— O que? — olho chocado com essa última informação.

— Ela é uma homofóbica do caralho, a encontrei na rua enquanto estava com minha namorada. —  ela vai em direção da porta. — Já imagina o show que ela fez, né? — concordo com a cabeça. — Enfim, ela cansa a minha beleza. — sorrio com sua última frase. — Já passou por isso com sua família?

Sana já sabia sobre minha sexualidade, provavelmente daqui alguns dias vai saber sobre toda a minha vida, o tanto de conversa que a gente joga fora nos intervalos, também estou sabendo da vida dela inteira.

— Hm, meu pai não reagiu bem, mas não me tratou tão mal. Além disso, só sou eu, minha mãe, irmã e minha avó na família, todas elas são de boas. — fiquei em silêncio pensando um pouco mais. — Minha avó só estranhou no início, mas me aceitou e me trata do mesmo jeito que antes.

Polaroid • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora