Amei✌🏻
1987
Nova Jersey
Victoria Alysson
Depois de saber da notícia chocante que íamos ir pra Los Angeles, tive um pesadelo.
É claro que no dia seguinte, no caso hoje, eu iria ficar fantasiando de como seria a viagem de NJ pra Los Angeles.
- Victoria Alysson? - senhor Mathers faz a chamada.
- Presente - digo. Sim, ainda na faculdade, tem a porra da chamada.
- Mana, cê tá calada faz um tempo. - Aimée me olha.
- A viagem não saiu da minha mente. - sou sincera.
- Sabe o que não sai da minha mente? - Josh entra na conversa e eu e Aimée negamos. - Exército.
Todos nós três reviramos os olhos.
- Eu sinceramente amo a idéia de servir a pátria e tal, mas vão levar quatro anos! Quatro fucking anos! - Aimée reclama.
- Dizem que pra quem tem faculdade a "pena" diminui pra 2 anos e meio. - Josh diz. - É porque eles acham que já tem conhecimento o suficiente.
- Meu ovo. - digo. - No exército a gente rala pra conseguir tudo, meu primo disse que eles é que lavam a própria roupa, acordam seis da matina, dormem as seis da noite e quando se comportam mal ficam sem comer.
- Credo em cruz, o que é isso. - Josh comenta.
- Isso é exército, meu bem. - sorri. - Todas as mulheres da minha família foram pro exército, menos a safada da minha prima.
- É por isso que tua mãe bate no teu pai? - Aimée língua-de-cobra pergunta e eu não evito de rir alto, fazendo boa parte da sala e o professor nos olhar.
- Conversando ainda, senhorita Alysson? - o professor pergunta. - Se a cadeira estiver muito dura pra senhorita bater papo, pode ir lá pro refeitório, minha querida.
- Não, muito obrigada, senhor Mathers. - digo me arrumando na cadeira.
- Não era só ela que tava conversando. - Josh me defende. - Estávamos os três conversando, porque chamou só a atenção dela?
- Não sabia que iria afetar sua vida, Josh. Desculpe. - senhor Mathers é irônico e a sala ri.
- Já chega, eu não preciso disso, com licença, vai a merda. - digo pegando minha bolsa e saindo dali em direção ao refeitório, eu iria contar a minha vida pra tia do lanche, Debbie.
Avisto o meu anjo limpando a mesa e coloco minha bolsa em cima dos bancos e caminho até ela.
- Oi, tia Debbie. - beijo sua bochecha.
- Oi, minha filha, o que faz aqui? - ela pergunta.
- Saí da sala. - respondo. - Senhor Mathers é intragável.
- Vem, me conte, estou te ouvindo. - ela sorri.
- Tudo começou quando eu, Josh e Aimée estávamos de boa conversando, daí eu ri alto e ele chamou só a minha atenção. Josh ficou zangado e eu saí da sala e mandei ele ir a merda. - digo tudo de uma vez.
- A senhorita foi corajosa... - ela diz. - Se eu lhe contar uma coisa a senhorita promete não contar a ninguém?
- Nunca, Debbie, nunca. Já falei que quando eu tiver bilionária eu vou te levar pra morar comigo? - pergunto e ela assente sorrindo. - Vai me conta o babado.
- O professor Mathers foi expulso de outra escola por que foi acusado de assediar uma garota. E desde então ele trabalha aqui. Várias garotas vieram me contar sobre o que sofrem nas mãos dele, nunca relataram um abuso, mas assédio é tudo que elas dizem ser vítimas.
- Mano... - ponho a mão na boca.
- É por isso que ele implica com você, menina. Allen, a garota da sala de vocês, disse que ele sempre brigava com ela até que um dia ele chamou ela num canto e começou a tentar uma aproximação.
- Eu vou dizer isso pra direção agora. - me levanto do balcão. - Tem noção de quantas garotas estão se sentindo usadas nesse exato momento?
- Não! Ele é um dos patrocinadores da faculdade, se ele for, acabou -se boa parte do nosso investimento. - a coordenadora Lebeis diz atrás de nós.
- Mas, coordenadora, isso é crime! - exclamo.
- Vamos. Vocês duas precisam ver algo. - Beta nos leva do refeitório e subimos as escadas.
Beta abre a porta de uma sala e era a sala de segurança. Diversas televisões com as câmeras da sala estavam ali.
- Vejam. - senhorita Lebeis digita algo no computador e vemos as imagens do Mathers a passar a mão em uma menina.
Ela parecia gostar e até se movimentava diante dos toques dele.
- Elas se permitem a serem abusadas? - pergunto.
- Algumas. Nosso sistema já captou várias imagens disso. Estamos montado provas pra colocar ele atrás das grades. - senhorita Lebeis parecia uma detetive falando.
- Sei que a senhora é Beta Lebeis, a coordenadora, mas agora falando de quase adulta pra adulta, isso não deve ir pra frente. - me impondo, digo. - Isso é crime. Isso é sujo, corrupto, irreparável. Ele é um criminoso.
- Não temos provas o suficiente para incrimina-lo. Acha que eu sou mesmo coordenadora? - Beta sorri e tira um fucking distintivo do bolso. - Agente secreta, Elizabeth Lebeis.
P-U-T-A M-E-R-D-A.
O grito que eu dei, meu Deus.
- Não é só ela. - Debbie tira outro distintivo do bolso.
Caí no chão.
Eu amo esse vídeo, ri muito no 0:35
E achei muito fofo o sotaque do Axl falando o nome dos filhos da Beta no 2:38.
Sem contar ele quase chorando.
O abraço que ele deu na Beta, cara...
Te amamos, Betinha❤
YOU ARE READING
My Sweet Rocket Queen
FanfictionUma das guitarristas mais aclamadas do mundo em plenos anos 80/90 se envolve com o rockeiro trevoso ruivo, mal sabe o que a aguarda.