Capítulo 17

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Capítulo XVII

— Harry, Harry o que aconteceu? Seu refrigerador explodiu ou coisa assim? —perguntou Rony entrando no quarto do amigo.

Ainda sonolenta Pansy foi tirada de seu sono pelo som de uma voz estranha. Sentia-se pegajosa.

— O que você está fazendo aqui em casa? — questionou Harry. — Deveria estar naquela missão em Lion.

— Já está concluída, consegui identificar os comensais e eles estão na prisão — respondeu Rony — Então, o que aconteceu por aqui? Uma continuação da guerra da cozinha? — disse ele, olhando para a cama quebrada.

Pansy percebeu que era o amigo e cunhado de Harry e queria morrer. Nunca se sentira tão constrangida. Meu Deus, suas roupas estavam ainda espalhadas pelo quarto. Ela puxou as cobertas até a cabeça rezando para que ele não tivesse prestado atenção a ela.

— Harry eu estou louco para saber como foi ontem a noite com Aleksey...

De repente Rony se calou encarando o corpo escondido ao lado de Harry.

— Esta não é Ginny. — Disse o ruivo encarando Harry, seu rosto adquirindo um tom avermelhado.

— Não. Rony eu...

— Quem está aí?

— Não adianta se esconder. — Disse Harry para Pansy.

A morena lentamente baixou o lençol, deixando apenas seu rosto descoberto. Pansy encarou Rony aguardando os xingamentos e as ofensas.

— Eu conheço você. Você é a garota do bolo. Você é Pansy Parkinson.

— Eu posso explicar Rony.

— Eu espero mesmo Harry. Espero você na sala. Não demore.

Rony respirou fundo e saiu. Ele tinha vontade de bater em Harry, mas precisava ouvir o que ele tinha a dizer primeiro. Conhecia Harry muitos anos para saber que o amigo não era do tipo que ia para a cama com qualquer uma.

— Você pode sair de debaixo das cobertas agora. Não há perigo à vista.

Ela meneou a cabeça.

— Não, ficarei aqui para o resto da vida.

Ele deu uma gargalhada e puxou-lhe as cobertas de cima da cabeça. Pansy o encarou.

— Ainda há comida no meu rosto?

— Não — replicou ele, beijando-lhe a ponta do nariz.

— Graças a Merlin.

— Bem, eu preferiria ficar na cama com você, mas conheço Rony e se eu não for para lá logo, ele voltará para me atormentar.

Harry empurrou as cobertas, levantou-se e caminhou para o banheiro, aparentemente despreocupado de sua nudez. Pansy não conseguiu tirar os olhos do corpo dele, Harry tinha um corpo magnífico, nascera para andar despido. Ele virou-se antes de abrir a porta do banheiro.

— Se você continuar me olhando desse jeito, ficarei tentando em petrificar Rony e voltar para a cama.

Ela pôde sentir as chamas da paixão se reavivarem.

— Segure esse pensamento para depois, quando Rony se for, repetiremos a noite passada — disse ele entrando no banheiro.

Pansy sentiu seu rosto queimar. Harry Potter era mais seguro e livre do que ela pensara. Aliás, nada saíra como ela pensara. Pansy nunca imaginou dormir mais uma vez com Harry. A vida era mesmo uma caixa de surpresas. Ali estava ela apaixonada pelo pai de seu filho, o homem que não queria ter um filho com ela, que estava noivo de outra. A insegurança se apoderou de Pansy.

Despedida de solteiro - HANSYOnde histórias criam vida. Descubra agora