Capítulo 1 Prólogo

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Oi estrelinhas, tô postando o primeiro capítulo pra vocês, mas vou demorar pra postar outro. Estou acabando de escrever o pequeno escravo, mas depois me dedicarei a Love Bug. Tentarei ser ativa, amo vocês.

Desculpem os erros de português e não deixe de comentar e dar estrelinha

Boa leitura

Eu sou Park Jimin, o garoto que provavelmente foi invisível para alguns na escola. Talvez eu seja um tanto insignificante em qualquer lugar que esteja. Na faculdade eu sou a pessoa sentada no fundão, todo encolhido e quieto, com aparência comum, nada de relevante para a sociedade, então você não me vê, mas eu sempre estou ali.

A Questão de toda minha invisibilidade, talvez seja porque eu sou fodidamente tímido, mas não em um nível normal, que você tenta enfrentar o que sente, mas sim em um nível "PRECISO DE AJUDA!" que provavelmente ninguém vai notar, afinal sou invisível para maioria das pessoas.

Eu mudei de cidade e essa decisão não foi fácil, justamente por esse problema, na verdade, eu estava conformado em fazer qualquer outro curso por perto, porém, meu pai me convenceu e com ajuda do Tae eu me mudei para casa dele. O que foi difícil para mim, já que odeio ambientes que não conheço. Taehuyng é meu hyung e é o diretor-executivo da empresa KIN, ele é filho de um dos amigos do meu pai, sempre me ajudou na escola com os brutamontes que me importunavam, e sinceramente, eu amo morar com ele, o Tae é um ótimo hyung, a única coisa que me incomoda de viver aqui é o fato dele a todo momento receber visitas de negócios, sempre me deixa muito nervoso.

Estou no segundo ano de arquitetura, dentro daquele enorme prédio, eu sou mais um frequentador, em silêncio e com os olhos nos meus all stars vermelhos, estou na frente da faculdade esperando o Taehuyng me buscar, não me importo de ir com ônibus, mas o Tae insiste em me buscar todo santo dia. Hoje teria um jantar de negócios em casa e provavelmente eu ia dormir sem jantar, eu não teria coragem de me juntar aos outros na mesa, só de pensar e já começo a suar. Pode parecer exagero, mas eu sempre fico assim quando o assunto é conhecer pessoas novas, sempre me atrapalho, ou eu começo a gaguejar feito um louco, ou me transformo em um desastrado que derruba tudo por puro nervosismo. Tenho muitos casos parecidos, tipo quando me apaixonei pelo garoto do ônibus, bom, ele era um pouquinho mais velha que eu, talvez uns 5 ou 6, mas quem liga pra idade quando existe amor? talvez a polícia, mas isso não vem ao caso. Eu sempre ficava observando ele no meu cantinho, eu estava no 9° ano do ensino fundamental contudo e ele provavelmente já fazia faculdade, um dia o mundo se voltou contra mim, ele se sentou do meu lado, e cara, ele era tão cheiroso, pena que eu comecei a suar igual uma lagosta no forno, estava abaixo de 15 graus e meu casaco estava molhado de suor. Quando fui descer no meu ponto, acabei derrubando todo meu material em seus pés, quis entrar em um buraco e nunca mais sair, não fui naquele ônibus por um longo período, passei um bom tempo indo de pé até achar outro ônibus que fosse por minha rota. Ai você já percebe que sou um total desastre.

- Jimin, você lembra que vai haver jantar com os sócios hoje, né? - Tae fala cortando o silêncio que se instalou desde que entrei no carro, com o olhar na estrada. - Tem certeza que vai ficar bem com isso? - fala preocupado, ele sabe que não saio do quarto quando acontece eventos assim, tem noção do meu problema, sim eu considero isso um problema, mas já me acostumei de certa forma.

- Hyung, eu não sou criança. Tá tudo bem, a casa é sua, não precisa me pedir nada. Eu nem ligo para eles em casa. - menti, óbvio que não se sentia confortável, mas era o trabalho do seu amigo e não queria atrapalhar.

- Não minta, afinal você é péssimo nisso. Vou tentar parar com esses jantares em casa. Não se preocupe tampinha - fala ainda olhando a pista logo sorrindo.

- Tampinha é o seu...- Fala inflando as bochechas irritado,mas e interrompido pelo Taehuyng.

- Seu pai não te ensinou que xingar é feio? - fala sério, mas logo sorri recebendo um tapinha do mais novo.

🌶️

Eu não me lembrava de estar tão cansado como estou quando foi me deitar assim que cheguei da faculdade, meus pés estavam doloridos pelo tempo fiquei em pé, mas era inevitável não dar pulinhos de alegria ao lembrar das minhas notas altas.

Tirei a roupa apertada suspirando de alívio, sentindo os ossos relaxarem, afinal, nada mais libertador que se despir e se sentir livre.

Acordei por volta das 7 horas da noite ainda cansado, mas com muita sede e vontade de ir ao banheiro.

Me levantei acendi as luzes do meu quarto, o local é bem espaçoso, talvez grande demais para mim. Vou até cozinha preguiçosamente e bebo a água da vasilhinha que se encontrava na geladeira e logo depois me direciono ao banheiro em passos preguiçosos e quase dormindo no caminho.

Acabei por me assustar ao ver uma figura de costas apoiado na pia do banheiro, meu corpo travou imediatamente, minhas mãos começaram a dar indícios de suor e um incomodo na barriga surgiu. Nunca quis tanto desaparecer como agora, entrar em um buraco e nunca mais sair, maldita hora que resolvi sair do quarto.

– C-com licença? – falei timidamente, não podia simplesmente sair correndo dali, seria ainda mais constrangedor.

O homem então virou me fazendo engolir em seco sem perceber, tinha uma aparência jovial, pele clara, lábios finos e cabelos castanhos perfeitamente alinhados, utilizava um terno que aparentava ser extremamente caro, e seus músculos se destacavam mesmo em uma roupa totalmente formal, digno de parar qualquer um na rua, e de transformar qualquer qualquer hétero top em gay, seus olhos de jabuticaba me remetem alguém, que no momento não recordava.

Ele parecia ler todos meus pensamentos  quando seu olhar penetrava nós meus e quando me dei conta já estava o encarando a segundos.

Acabei descontando minha frustração em meus lábios mordiscando-os de forma que deixava explícito o meu nervosismo pela situação até sentir o gosto metálico do sangue surgir, abaixando desesperadamente o blusão ao lembra de como me encontrava vestido.

– Como se chama? – a voz rouca se pronuncia pela primeira vez, se aproximando lentamente fazendo meu corpo gelar e meu cérebro gritar. Senti sua respiração bater contra minha pele, mas o vi mudar totalmente de postura por alguns segundos, parecendo que havia uma fina camada entre a gente que o impedia de me tocar, o que alimentou meu nervosismo me fazendo voltar a mordiscar meus lábios. Sinceramente não sei como apenas não corri, aquele contato era novo pra mim – Não, não faça isso com seus lábios, são lindos para ficarem machucados.

Parei de mordiscar automaticamente passando pelo mesmo para adentrar o banheiro, mas sou impedido a ouvir a voz do Taehuyng no final do corredor.

– Jungkook! – ouço meu amigo dizer de forma alegre e carinhosa que só era usada comigo, me fazendo ficar levemente enciumado, ele até esqueceu que eu estou aqui. – Quando eu desci a empregada disse que você estava no banheiro. Como está? Encontrou alguém em Los Angeles?

Afinal, quem era aquele cara e porque parecia que ele tinha total intimidade com meu melhor amigo a ponto de andar pela casa livremente  sem a permissão do mesmo?








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