•capítulo 68•

3.9K 192 12
                                    

•Bruna•

Coloquei minha boca em seu membro, enquanto o via respirar pesadamente.

Minha língua percorria seu cumprimento, com a mão movimentava de cima para baixo. Ele pulsava em minhas mãos, suas veias eram bastante nítidas agora.

Seu quadril movimentava quando minha boca chegava ao limite, parecia que ele estava com receio de pegar em meu cabelo, então, o olhei e levei sua mão até os mesmo, ele sorriu desacreditado.

Fez um pequeno rabo de cavalo com a mão, aumentei o movimento, e a velocidade. Minha boca e mãos, estavam o deixando louco, ele inclinava a cabeça no encosto do sofá e fechava seus olhos. Gemidos ecoavam pela sala, até ouvir sua respiração aumentar ainda mais, era pesada e frenética.

Minha boca chegou ao final, e senti ele começar a pulsar, minha boca fui indo até sua "cabeça",  até sentir um líquido quente tomar minha boca, o olhei e ele parecia estar em câmera lenta, mordeu seu lábio inferior, e depois soltou um suspiro, assim que o líquido havia acabado.

Me levantei, limpando os cantos da boca com meu dedo, e levando a língua novamente.

Ben: isso...foi... -estava recuperando seu folego, entao o interrompi.

Bru: quem disse que acabou? -sorri de um jeito safado.

Tirei minha calcinha, a mesma escorregou até meus pés. Ele me olhava, atento.

Ben: deixa eu pegar...

Se inclinou, e pegou sua calça, tomou a carteira em suas mãos e logo tirou um preservativo. O peguei de sua mão, abri e eu mesma coloquei nele.

Me posicionei entre suas pernas, e fui descendo lentamente. Até sentir que havia entrado, comecei a sentar mais, até senti que nossos corpos haviam se encontrado e ele estava todo dentro de mim.

Gemia, enquanto minha pernas trabalhavam, me fazendo sentar frenéticamente. Ele entrava e saia, a gente gemia juntos, começou a movimentar seu quadril para encontrar com o meu.

O som dos nossos corpos se batendo, se misturavam com nossos gemidos, era uma perfeita sinfonia.

Eu senti uma explosão dentro de mim, senti  que estava chegando ao êxtase. Então aumentei meu movimento, e quando sentei por completo, senti o tesão se explodir. E logo ele chegou ao êxtase junto.

A gente respirava rapido, então ele me tirou de cima, e me deitou no sofá.

Ben: você fez seu trabalho, agora eu faço o meu.

Abriu minhas pernas, e colocou a cabeça entre elas. Arquiei minha cabeça, sentindo o toque da língua dele em minha região. E que língua, era quente e sabia o que tava fazendo, agarrava minhas pernas, me puxando para mais perto de sua boca.

Seu dedo brincava com meu clitóris, enquanto sua língua percorria minha região quente e úmida. Ele sugava, me fazendo arcar mais ainda, com sua mão livre, começou a enfiar dois dedos, me fazendo gritar seu nome.

Seu dedo trabalhava de forma maravilhosa, o movimento aumentou, seus dedos criaram um ritmo único. Um conjunto perfeito de ações, logo senti o extase novamente, meu gemido aumentou, e quando ele percebeu que eu ia gozar, colocou a boca novamente, então senti me esvaziar em seus labios e língua.

Estavamos em um clima bom, e deitados um do lado do outro naquele sofa apertado do apê.

Ben: nem parece que nos conhecemos no hospital.

Bru: sempre te achei um pitelzinho. -percorri com meu dedo indicador pelo seu corpo.

Ben: você tava acabada no hospital, mas nunca deixou de ser linda.

Bru: eu tava acabada mesmo né. -rimos.

Ben: eu vi que você olhou de um jeito estranho quando peguei a camisinha, o que passou?

Bru: é que... -fiz uma pausa- eu nunca tinha usado, tomava pílula quando isso acontecia, devia ser por isso que acabei engravidando. -soltei um pequeno riso.

Ben: era daquele Igor?

Bru: era...

Ben: desculpa se estou sendo inconveniente.

Bru: tudo bem. -acariciei seu rosto.

Continuamos a conversar, e acabamos pegando no sono, no sofá mesmo. Acordamos quase caindo do sofá, e a luz do sol, invadindo a janela.

Ouvi um barulho ao meu lado e acordei assustada, vi Ben no chão, passando as mãos na cabeça.

Bru: acho que o sofá é pequeno de mais.

Ben: a gente devia ter ido para o quarto. -rimos.- vou preparar o café, o banheiro fica ao lado do quarto se precisar.

Me levantei e segui até o mesmo, fiz minhas necessidades, passei pasta de dente no meu dedo e coloquei na minha boca, para não ficar completamente com bafo. Sai procurando algo para vestir.

Ben: aqui. -me jogou uma camiseta dele.

Peguei e vesti a mesma, ela não cobria toda minha bunda.

Ben: você fica bem com uma roupa minha. -diz passando a mão pela minha cintura e me entregando um xícara de café.

Levei a xícara até a boca, e o gosto do café era delicioso. Sentamos em uma pequena mesa, para tomarmos café, tinha pão, margarina e algumas frutas.

Ben: eu não costumo comer frutas no café da manhã, sinta se privilegiada.

Bru: eu não estava conseguindo comer direito nesses dias, então sinta se privilegiado.

Ben: mas aqueles remédios não podem ser tomados com o estômago vazio, e olha que tinha muitos remédios.

Bru: eu sei,  mas não tava conseguindo comer.

Ben: você passou por um trauma enorme,é normal se sentir assim. Seu corpo reagiu dessa maneira.

Bru: é como se existisse uma briga dentro de mim, uma querendo ficar o resto da vida na cama e chorar por tudo o que aconteceu, e a outra querendo lidar com o luto enchendo a cara. -tomo um gole do café.

Ben: qual delas você quer ser?

Bru: eu não sei, as vezes quero ser as duas, as vezes nenhuma.

Ben: um psicologo te ajudaria com isso.

Bru: se eu decidir ir para uma terapia eu te aviso. -como meu último pedaço de pão.- vou me trocar e ir embora.

Ben: fica aqui, almoça comigo. É minha folga,queria aproveitar com você.

Bru: claro.

Ajudei a retirar o café da manhã, e ficamos folgados no sofa assistindo um filme. Meu celular começou a apitar.

O meu guarda costasOnde histórias criam vida. Descubra agora