A CARTA DE UM SOLDADO FERIDO

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Notas:

RoyAi em universo alternativo.

Essa história recebeu LC da Minenne através do proj FMA_Dimension obrigada pela LC.

Sinopse: Casado há apenas quatro meses, o soldado Roy Mustang é convocado para uma guerra civil. Longe da esposa ele passa seus piores dias.

 Longe da esposa ele passa seus piores dias

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A CARTA DE UM SOLDADO FERIDO

auroralis

Cheiro de pólvora, militares feridos e assustados, corpos que não respiravam mais. O cenário era de completo horror para cada canto que Roy Mustang se atentava. Ele concluiu que a guerra sentida na pele, jamais podia ser equiparada a qualquer descrição que ele ouvira ou lera em livros.

Todos os combatentes amestrinos ali presentes, estavam esgotados em todos os sentidos. Os soldados de Amestris a comando do capitão Grumman, haviam conquistado uma parte de Creta e, por ora, o fogo havia cessado. A maioria se recuperava de ferimentos ou descansava simplesmente, enquanto isso, os superiores estavam arquitetando rotas de fuga e a invasão de novos territórios. Apenas uma pequena parcela de militares, encontrava-se de guarda em pontos estratégicos e, ao perceber qualquer movimentação suspeita, tinham o dever de avisar através de rádios transmissores.

Sentado sobre o chão, trajando um uniforme verde escuro, Mustang estava sujo, o rosto que fora sempre tão leve, carregava uma expressão tensa e olheiras profundas. Ele não possuía forças para se colocar de pé, pois uma bala havia atingido sua coxa esquerda. O projétil já havia sido removido por um médico, porém remédios analgésicos estavam em falta. Roy estava febril e suava frio, enquanto observava um papel em branco.

Aquela folha poderia significar duas coisas: a primeira ou a última carta endereçada à sua esposa, Riza Mustang. Em um campo de batalha a única certeza que tinham era de que a morte os rodeava a todo instante.

— Soldado Roy, a morfina. — Um de seus colegas do exército chegou com uma pílula e uma garrafa. 

— Obrigado, Hughes — agradeceu, em seguida tomou a medicação e água vendo o companheiro de batalha se afastar.

[...]

Era difícil acreditar que após apenas quatro meses de casamento estariam nessa situação: separados a milhares de quilômetros de distância por causa de uma guerra. Roy não teve escolha. Por mais que quisesse ficar, viviam sob um sistema de ditadura, ele era um soldado e teve que deixá-la.

Riza era uma mulher de fé, pedia todas as noites e todas as manhãs proteção para o marido. No entanto, mesmo munida de esperanças, era difícil não ficar apreensiva quando alguém batia à porta, temia que fosse um civil para dar a notícia da morte de seu cônjuge. Às vezes, ela entrava em prantos ao imaginar as condições lastimáveis que o marido poderia estar vivenciando.

Coletânea de Ones-shots RoyAi Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum