golden society | taekook [hiatus]

06 - Só poderia ser você

oi pessu!! como vocês estão??

demorei um pouquinho dessa vez, mas espero que gostem do capítulo! muitas pessoas chegaram esses dias e fiquei toda felizinha aqui, sejam bem-vindes ao universo lindo de golden society <3 

não esquece de deixar o votinho e boa leitura!

betagem por @KONDLON 

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Taehyung

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Estou animado para me encontrar com Jeongguk amanhã! É muito bonito ver nossa relação crescendo aos pouquinhos, sem pressa alguma. Sempre que penso nele, sinto como se uma dose de serotonina fosse injetada em mim automaticamente... está me fazendo tão bem. Minha vida virou de cabeça para baixo depois que ele chegou, mas quer saber? Tô adorando as coisas do avesso.

Me surgiu uma vontade imensa de tocar violino e falar com meus pais também. Um sentimento muito intenso de nostalgia tem preenchido meu corpo nesse último ano da faculdade.

Eles já são idosos, na verdade. Me tiveram quando já estavam em seus quarenta anos, então insistem que não precisam de smartphone, pois é "tecnologia demais". E para ajudar, moram em uma região afastada onde não há sinal telefônico — Yoongi vive me zoando falando que eu vim da roça —. Fico preocupado, mas ao longo desses anos que passei morando sozinho, fui me acostumando com o pouco contato.

Lembrar da minha infância no interior me deixa extremamente melancólico. Na verdade, não gostaria de voltar para aquele lugar nunca mais.

Contudo, faz mais de dois meses que meus pais vieram me visitar aqui na capital e acredito que seja importante contar a eles tudo o que aconteceu na minha vida nos últimos dias.

O trajeto dura cerca de três horas de ônibus, então embarco na viagem que será longa, mas extremamente importante para mim.

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— Meu bem, como você está crescido! — Mamãe me recebe com todo o afeto do mundo, como sempre foi, beijando meu rosto inteiro. Ah, não há nada como o carinho da mamãe, me sinto tão seguro.

— Mãe, foram só dois meses, não é possível que eu cresça toda vez que você me vê! — Digo aos risos, acostumado a ser muito mimado por meus pais.

— Filhão! — Chegou a vez do meu pai me abraçar — Por que veio nessa época? Aconteceu alguma coisa, meu querido?

— Mãe, pai... — Respiro fundo, olhando para o chão da minha antiga casa de madeira — Eu tenho algo para contar. — Eles me olham com os olhos arregalados, em expectativa de que eu conte logo. — Mas que tal conversarmos jantando? Eu tô varado de fome!

— Oh, filho, como sou insensível! Venha, venha, a comida ainda está quente.

Lavo minhas mãos, deixo minha pequena bagagem de mão no sofazinho amarelo — que eu adorava quando era criança — para que finalmente possamos nos reunir na mesa. Meus pais me encaram o tempo todo, parecendo dois gatos manhosos.

— Só deixa eu fazer meu prato aqui... hm... cenoura... — Digo, um pouco nervoso para explicar tudo a eles sem que façam milhares de perguntas no meio. Começo a jantar, sabendo que em algum momento eu deveria cortar o silêncio. — Bom... Vocês sabem que eu nunca acreditei muito nessa história de almas gêmeas, pelo menos pra mim, né?