Oiê, docinhos 🧁
Mais um capítulo pra vocês, aproveitem a leitura! Lembrando que Indecente já está disponível em formato físico para a venda no site da Editora AllBook e irá para a Amazon no dia 17 de Fevereiro.
Beijinhos, Duda 😍
ATUALMENTE
Declaro a reunião encerrada e fico de pé, empurrando a cadeira metálica para trás e aguardando que todos os funcionários se retirem da sala de reuniões e abram a concessionária. Olho, pela janela panorâmica da sala, no primeiro andar, a rua movimentada.
Solto um longo suspiro, volto à grande mesa marfim e recolho os papéis que me foram entregues. Abotoo o paletó e cruzo a sala revestida em madeira, com detalhes claros e muito bem iluminada pela luz do dia. Deixo o local em direção à minha sala, um pouco mais adiante no corredor.
Sigo diretamente até a minha mesa, também na cor marfim, impecavelmente arrumada. Sento na cadeira, de costas para a janela panorâmica, passo as mãos nos cabelos e coloco os papéis sobre a mesa.
Apoio o cotovelo no braço da cadeira de metal, e o dedo indicador vaga pelo queixo, mexendo na barba por fazer, pensando no novo investimento nas ações em que tenho desde a época da faculdade. Elas fizeram com que a nossa fortuna aumentasse um pouco desde que o meu pai me presenteou com elas. Fez o mesmo com minha irmã, Helena.
— No que tanto pensa, irmão?
Ergo o olhar e vejo minha irmã, quatro anos mais velha, entrar na sala, elegante como sempre, balançando os cabelos loiros tingidos. Sorrio e ergo o corpo da cadeira para lhe receber. Helena se equilibra em saltos finos e traz um pacote de compras na mão.
— Tenho alguns problemas a resolver, nada de mais — respondo, buscando decifrar o motivo de sua visita. — De onde vem?
— Fui ao shopping encontrar algumas amigas e, bom... comprei algo para você.
Franzo o cenho, surpreso ao ver que ela me estende o pacote.
— Para mim?
— Sim, achei a sua cara... Pegue.
Faço o que ela me pede e me concentro em abrir a bolsa de papel preto com o emblema dourado de uma loja. Retiro uma caixa enquanto sorrio para a minha irmã, desconfiado, antes de abrir e revelar um relógio prateado muito elegante.
— Obrigado, Helena — digo, sem desviar o olhar da bela peça. — Realmente gostei. Obrigado.
— Sabia que gostaria. — Dá de ombros. — Mas isso era somente um pretexto para ver você... Temos nos visto tão pouco ultimamente...
— Tenho andado ocupado fazendo isto aqui girar desde que o nosso pai se foi.
Helena não trabalha, depende exclusivamente do dinheiro gerado pela concessionária, que também é sua, já que é igualmente herdeira. Tomo todas as decisões aqui dentro, cuido de cada detalhe para não perdermos nenhum cliente sequer. Ela só vem à empresa quando realmente precisa de dinheiro ou quando sua mente meticulosa pretende fazer algo.
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[DEGUSTAÇÃO] Indecente
Roman d'amourEdgar Montenegro é dono de uma concessionária de motos junto com sua irmã. É apaixonado pelo seu trabalho e muito focado no que quer: aumentar os negócios - até uma mulher misteriosa cruzar o seu caminho em uma noite de bebedeira. Um pedido é tudo o...