Capítulo 4

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EDGAR

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Entro em meu apartamento inteiramente decorado em preto e branco. Na sala de estar, as três paredes claras contrastam com a única escura, que é onde fica a minha prateleira com livros e a televisão. Deixo as chaves do carro e do apartamento sobre a mesa de jantar.

Uma porta de vidro e cortinas turvas, na outra extremidade da sala, me separam do barulho que a cidade ainda faz a esta hora. Ao lado desta porta, há um balcão em mármore, que divide a sala e a cozinha. Nela há uma grande janela, por onde entra a luz durante o dia. Neste balcão, há uma pequena adega instalada, com vinhos importados de diversos lugares e das melhores marcas. Uma pequena coleção particular.

Caminho calmamente com a fita que recebi presa entre os meus dedos, até alcançar o tapete que se estende aos pés do sofá. Sento-me nele, sentindo meu pau reclamar dentro da calça. Não consigo tirar aquela mulher dos meus pensamentos. Olho a fita que me deu, seu cheiro delicioso emana sutilmente dali, me lembrando de que não a terei esta noite. Estou tão excitado por toda essa tensão que estamos criando...

Trago o tecido ao meu nariz, aspirando profundamente, com os olhos fechados, trazendo de volta à minha mente as imagens dessa mulher dançando. Seus movimentos sensuais, seu olhar, sua ousadia, a maciez do seu toque... Tudo naquela mulher me atrai, me deixa com tesão, querendo despi-la sem qualquer pudor.

"Quer me tocar?"

— Porra — xingo. — Como posso pensar tanto em uma mulher que nunca realmente vi na vida?

"Me encontre."

Olho a fita pendurada nos meus dedos e solto um suspiro, jogando a cabeça para trás no sofá. Sinto todo o cansaço do dia bater forte, e o tesão acumulado me deixa querendo subir pelas paredes. Decido enrolar com cuidado o presente delicado que recebi enquanto ergo o corpo.

Sigo em direção à última porta branca, depois de um curto corredor branco, onde existem três portas. A primeira é o quarto de hóspedes, a segunda, o banheiro social, e a terceira, o meu quarto. Abro a porta do cômodo e me dirijo imediatamente à minha cama, forrada com lençóis pretos. As paredes brancas contrastam com as mesas de cabeceira, o móvel com a televisão, um aparelho som via Bluetooth e com a poltrona.

Olho através da janela panorâmica do quarto toda a cidade se estendendo em luzes, construções e um vasto céu nublado. Deixo a fita, já enrolada, sobre a cama e em seguida coloco a carteira e o celular na mesa de cabeceira. Retiro o paletó e começo a desabotoar a camisa social sem pressa alguma enquanto empurro os sapatos com os pés. Depois de me despir completamente, pego o pequeno presente outra vez e sigo até o banheiro do quarto, nu. Necessito de um banho relaxante.

Deixo a fita sobre o balcão em mármore da pia, parando para observá-la por alguns instantes, me negando a crer que uma completa desconhecida, a qual nunca vi o rosto, está me deixando louco. Entro no boxe, fechando a porta antes de ligar o chuveiro e deixar que a água morna corra pelo meu corpo. Olho meu pau e solto um suspiro, cedendo aos comandos do corpo. Preciso gozar.

[DEGUSTAÇÃO] IndecenteWhere stories live. Discover now