Part 4

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S/n

Ligo a banheira disposta a passar no mínimo uma hora inteira lá. Acordei às 7h da manhã, sem conseguir dormir mais, e como saíremos apenas às 10, precisava urgentemente de algo para ocupar meu tempo.

Adentrei a água morna, arrepiando todo meu corpo, puxando um livro trouxa que repousava sobre a pia.

A história contava sobre uma rainha feérica que, após a proibição da magia, se tornou assassina profissional.

Isso parece horrível! Quer dizer, como as pessoas sobrevivem sem magia? Deve ser terrivelmente complicado.

Sai da banheira quando vi meu relógio marcar 08:45, sentindo todo meu corpo dormente e meus dedos enrugados. Voltei ao quarto ainda pensando no livro, teorias e mais teorias rondavam minha mente.

— Finalmente! Achei que tivesse morrido lá dentro. — Anna acusou enquanto penteada seus cabelos.

Lhe dei o dedo do meio, recebendo uma risada da mesma. Fui até minha cômoda, providenciando o que vestiria hoje.

Fiz um delineado de gatinho preto com contorno em amarelo e calcei meu par de All Stars preto

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Fiz um delineado de gatinho preto com contorno em amarelo e calcei meu par de All Stars preto.

— Animada para conquistar seu namorado? — Anna sorriu entrelaçando seu braço ao meu quando saímos do quarto.

— Ele não é meu namorado. — Respondi fazendo uma careta.

Ainda, você quer dizer.

Respondi com um aceno, tendo certeza que se continuasse a insistir, aquilo iria longe demais.

Seguimos rumo ao Salão Principal, nos sentando na mesa da Lufa-Lufa para o café da manhã.

Alcancei um pão com geleia, levando-o até minha boca enquanto vasculhava a mesa dos leões com os olhos.

Neville definitivamente não estava ali.

Terminei de comer apressada, vendo que os ponteiros do grande relógio na parede se aproximavam da marca das 10 horas.

Voltamos aos dormitórios quase correndo. Escovei os dentes, passando um gloss da melhor maneira que pude em meus lábios levemente trêmulos, completando com o usual perfume em meu pescoço e pulsos.

Desci apressada pelas escadas do salão comunal, até Anna que me aguardava encostada na entrada do mesmo. Assim que a grande porta foi aberta, meus olhos pregaram em Neville.

— Bom, eu já estou indo. — Minha amiga sorriu maliciosa, começando a caminhar para longe. — Cuida bem dela, Longbottom, e não faça nada que eu não faria.

Segui seus passos fixamente, até a silhueta sumir pelo corredor.

Voltei minha atenção para o garoto em minha frente, que havia parado de se escorar na parede paralela a entrada da comunal.

Cotton Candy Skies || Neville LongbottomOnde histórias criam vida. Descubra agora