Capitulo VIII

213 34 11
                                    

"Derrotar o inimigo em cem batalhas não é a excelência suprema; a excelência suprema consiste em vencer o inimigo sem ser preciso lutar."
Sun Tzu

______________ ➳♥______________

O príncipe cavalgava não muito rápido e nem tão devagar, mas o suficiente para se sentir observado. Parou seu alazão e como um soldado olhou ao seu redor para comprovar se de fato era apenas uma sensação ou algo apelante. Ouviu alguns barulhos de tropeço e abriu um sorriso deixando a neura de lado quando observou de longe os seus sobrinhos apostando corrida. Pobre Cristian, sempre ficava para trás.

Continuou seu caminho adentando no cafezal e assim que foi notado pelos criados, um dos homens que ali trabalhava, se levantou e correu para auxiliar ele, com seu animal. Não precisava, mas o príncipe aceitou ajuda do criado, que se reverenciou deixando ele desconfortável. Em sua casa ele só queria ser um duque, marido de um conde que rejeitava o título elevado porque se orgulhava de ostentar o título do falecido pai.

Richards e seu orgulho viril de homem!

Com seu chicote nas mãos, seu chapéu da cabeça, usando botas apropriadas o príncipe ia entrando em meio ao cafezal e comprovando a prosperidade, tocando nas folhas verdes. O cheiro de está em meio ao campo era incrivelmente confortável. Amava tudo aquilo e se orgulhava por ser conhecido como senhor de café. Todos os pais que passou ele ouvia comentários a respeito dos cafezais do marido. Podia sim, ter elevado a prosperidade com alguns metros de terra a mais, só que tudo aquilo era do marido.

Caminhando com um sorriso belo no rosto o príncipe parou, observou tudo com nítida atenção e seus extintos de soldados estava além do queria. O desconforto tocou seu peito e ele sabia que algo estava errado. Sem, demostrar qualquer nítida percepção, continuo o caminho em passos devagar, cumprimentando os criados, aproveitando e contando quantos estavam presente somente naquele labirinto e só saiu da defensiva, quando se deparou com uma cena que não o agradou.

— Milorde se me permite, queria ressaltar o apreço que sinto em servi-lo na colheita. O aroma do café me agrada e Godot de vê lo feliz por tudo está próspero.

Richards abriu um sorriso feliz pelo que ouviu do criado e Laércio firmou os punhos se tremendo de raiva, ao ver um jovem na tentativa tola de conquistar o seu homem.

IOAN sabia que estava sendo observado, por isso foi além do acordo de contratação e pegou nas mãos do conde, agindo gentilmente e indo além do apreço que sentia pelo mais velho.

— Não será o cheiro do café que vai de agradar e sim o do seu sangue, quando estiver sendo decapitado em público-Laércio indagou em bom sim, não gostando da cena que via a sua frente e sorriu quando o rapaz recuou assustado e o marido arregalou os olhos.

Os olhos verdes do príncipe julgava com um ar de irritação o marido que suspirou fundo, deixou a peneira no chão e limpou as mãos no avental que usava. Richards era calmo, autoritário e ao contrário que todos julgavam, ele era sereno da relação, porque Laércio era o poço de ciúmes que chegava sufocar ele e seu caráter.

— Papai até que fim o senho chegou-Loreto saiu todo sujo de onde estava e trombou no libertino que sorriu pelo ato do garoto — Este homem está elogiando o papai faz um tempão – Contou quase sussurrando.

— O que faz aqui?-Richards perguntou deixando desconfortável com atualização do filho ao outro pai furioso — Irá se queimar neste sol, por ser tão branco - Falou de fato, muito preocupado com a pele aveludada do esposo e se aproximando do loiro.

UMA CARTA DE AMOR Where stories live. Discover now