Pequeno Dinossauro...

Sozinho

Era manhã de um dia ensolarado e calmo. As árvores balançam suavemente com uma brisa fresca, sendo iluminadas pela luz fraca do sol. Parece um dia tranquilo, perfeito para brincar ao ar livre, na grama ou entre as árvores, mas é uma pena que não há ninguém por perto para brincar.

Pensa o pequeno garoto sentado no chão, observando a vista da manhã mexendo em uma pequena folha seca que caiu da árvore onde ele está encostado.

Vestido roupas comuns e sem cor, ele pensa entediado.

("Talvez se eu tentar mais uma vez, o Oruro me deixe participar..... Eu posso brincar como eles querem... mas é se ele for grosso de novo...")
O garoto para no seu pensamento com um chiado triste. Ele junta as suas pernas com um suspiro fraco, batendo devaga os joelhos um no outro.

Sentado no chão há tanto tempo se ele esperar mais as horas vão passa e esse dia perfeiro irá acabar.

("Talvez... Talvez se eu mostra algo legal daqui.... Eles fiquem felizes, até o papai ficaria feliz!")
Ele pensa demorando poucos segundos para se animar de novo. Abrindo um pequeno sorriso, fazendo algo ao seu lado bater no chão.

O seu sorriso então se desmancha devaga quando ele olha para a sua cauda grande e cheia de escamas. Colocando a sua mão por cima, ele passa os dedos suavemente pelas escamas suspirando, tentando ignora o sentimento, se levantando para achar algo.

O clima parece tão agradável graças a pequena chuva que caiu a pouco tempo, deixando o ar com aquele nostálgico cheiro que grama molha e barro. Mas, a chuva também dificultou o caminho com algumas partes do chão ao redor das árvores enlameado.

Ele então anda distraído, antes de pisar, levantando o seu sapato grudento e sujo de lama.

("Essa não! Espero que ele não fique chateado, é melhor andar longe da lama para não suja mais nada.")
Ele pensa, tentando desviar o máximo possível da lama enquanto caminha.

O garoto já conhece boa parte desse lugar, e sabe que mais a frente só existem árvores e mais árvores. Porém, em um lugar tão imenso e bonito, ele ainda tem uma pequena esperança de encontra algo novo pela frente.

Andando alguns minutos para mais longe, ele junta as suas mão nervoso.

A esperança acabou rápido e ele agora se ver assustado.
É se eu me perde?
Ele pensa ainda andando na terra que começa a ficar mais seca.

Com a cabeça baixa se concentrando para não cair no pouco de lama no chão enquanto anda até se assustar com um grito vindo de cima das árvores.

"Uuuuuulhhh!!! Você nunca vai conseguir me alcançar!!!"
Uma voz feminina grita sobre os galhos passando rapidamente sobre ele, que olha para cima tentando ver o que passou entre os galhos, perdendo o equilíbrio e caindo na lama.

("O que foi aquilo?")
Ele se pergunta meio perturbado antes de ouvir passos rapidos e pesados se aproximando entre as árvores atrás dele.

Ele se desequilibra na lama tentando correr, se escondendo por atrás de uma das árvores enorme o mais longe possível.

As suas pernas tremem querendo correr para casa, mas a curiosidade o segura quando ele escuta a respiração ofegante da pessoa de passos rápidos.

"Isso....(*respira!*) não é justo..... é você sabe!"
A voz fina de um garoto fala se aproximando.

Se abaixando atrás da árvore, ele se encolhe escondido observando a outra pessoa aparecendo entre as árvores.

Um outro garoto que parece ser bem mais alto aparece, mas normalmente todos costumam ser mais alto do que o nosso pequeno garoto de cauda. Ele então suspira triste com esse pensamento.