♧ four ♧

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boa noite, amores, como vocês estão? me desculpem pela demora.

gostaria de agradecer aos 1.3k de views, vocês são maravilhoses♡

não se esqueçam de votar e comentar bastante, por favor.

boa leitura :3

O ar entrava rarefeito pelos pulmões de Harry, enquanto o mesmo continuava estirado ao chão, atônito demais para conseguir mover um músculo sequer. Seu coração parecia prestes a explodir dentro do peito e um nó formou-se em sua garganta. 

A temperatura do ambiente parecia ter caído ainda mais, se é que isso era possível, fazendo com que sua respiração saísse em forma de vapor e suas costas doíam pela pancada seca que havia dado contra o assoalho.

O olhos verdes do ômega encontravam-se lacrimejando sem seu consentimento, em um misto de orgulho e medo ao encarar o homem em sua frente.

Ele simplesmente não conseguia acreditar que havia dado certo.

Louis por sua vez, tinha a respiração completamente descompassada, fazendo chiados um tanto quanto doloridos e altos, afinal, suas vias aéreas e pulmões não absorviam ar há 100 anos.

Quando o homem contraíra a doença em meados dos anos 2000 e fora internado com sérias complicações, teve de ser entubado e passou a respirar com ajuda de aparelhos, já que seus pulmões não eram mais capazes de fazer isso por si mesmos. 

Contudo, desde que teve seu corpo descongelado e seu dna combinado com o antídoto feito por Harry, as células e funções vitais estavam se regenerando de forma extremamente rápida.

— Eu perguntei quem é você! — repetiu a pergunta em um rosnado, porém, não obteve resposta.

Styles abria e fechava a boca, mas nada além de barulhos desconexos eram emitidos pelas suas cordas vocais. Ele simplesmente não sabia o que dizer.

A voz do alfa era bem mais potente do que Harry havia imaginado. Louis inteiro era muito mais do que ele já imaginara durante todo o tempo entre escolher Tomlinson para seu experimento e o momento em que estavam agora.

— Onde eu estou? O que é que você está fazendo comigo?

Os batimentos cardíaco no monitor ecoavam estridentemente por todo o ambiente congelante. Louis estava confuso e exasperado por estar preso e somente com uma boxer naquela maca.

Na tentativa de se soltar, com um simples puxão o alfa estourou as amarras em um de seus pulsos e suas pílulas dilataram ao ver a facilidade com que havia realizado tal ato.

O desespero imediatamente tomou conta de Harry ao ver que Louis havia se soltado e só então conseguiu se mexer, pegando o sedativo que havia deixado preparado para caso algum imprevisto viesse a acontecer e sem pensar duas vezes avançou até o maior e aplicou o líquido em seu pescoço, antes que ele se soltasse completamente.

Porém, foi inútil. Louis gritou alto em surpresa e se soltou mesmo assim, fazendo com que Harry recoasse rapidamente, tremendo de medo.

O maior soltou suas pernas e se levantou, arrancando os fios que o ligavam aos aparelhos, porém, congelou por um momento ao que uma lembrança do passado lhe invadiu a mente. Uma lembrança nada boa.

Levantando a cabeça, Louis mirou seu olhar em Harry, percebendo algo de diferente na forma como via e sentia as coisas ao seu redor. Tudo em si parecia diferente.

— O que... — começou a dizer conforme dava passos cambaleantes na direção do ômega, mas no instante seguinte, seu corpo todo amoleceu e caiu ao chão.

Harry correu até ele, impedindo que o mesmo batesse a cabeça.

— Droga. — praguejou, sem saber o que fazer a seguir.

Ele não poderia colocar Louis de volta na maca, não depois do mesmo ter se soltado daquela forma. O cientista olhou exasperado para todos os cantos, até que uma ideia lhe ocorreu.

A cela.

Levantando-se e agarrando os braços do alfa, Harry começou a arrastá-lo pelo corredor com muita dificuldade, afinal, Louis era muito grande e pesado para que ele com seus meros 1,68 cm e 60 kg conseguisse carregar.

Assim que chegou em frente, deixou Louis deitado no chão e correu até o painel para destravar a porta. Colocando o homem lá dentro, deixou-o sentado para que pudesse prendê-lo com as correntes elétricas as quais podia controlar pelo painel.

Aquela cela já existia bem antes da família Styles assumir o lugar, indicando que havia sido a família de Louis que construirá, contudo, com o avanço da tecnologia, Des fizera algumas melhorias e aquilo seria o suficiente para impedir que o tribrido escapasse novamente.

As correntes elétricas logo foram envolvidas aos redor do pescoço e braços de Louis, formando um arco de ar branca e trepidante.

De repente, Harry sentiu uma forte tontura e enjoo tomar conta de si novamente e correu até o banheiro. Logo após votimar nada além de água, ele se sentiu no chão, xingando a si mesmo.

Os efeitos colaterais adversos do antídoto indicavam que não estava dando certo. Mas por quê?

Com certo desespero, o ômega correu até onde havia deixado os frascos com sangue e os antídotos, começando a preparar outra dose. Ele precisava que desse certo. Não era justo.

Enquanto isso, Louis se revirava na cela, com os olhos inquietos por baixo das pálpebras, ao que era bombardeado por lembrança de seus últimos dias com a sua família, internado na uti e com sua mãe e irmãs chorando e o olhando através do vidro que os separavam. Eles já não podiam mais ter contato físico.

— Não... — ele sussurrou e debateu os braços, sentindo a força das correntes elétricas o segurarem.

Em sua mente, o alfa revivia o momento em que seu pai e homens com roupas brancas e mascaras as quais lhe cobriam toda a face entrarem no seu quarto e o prendiam à cama.

Ele se debatia desesperadamente, porém, já não tinha mais forças há tempos, a doença estava rapidamente tomando tudo o que havia em si e ele sabia que não conseguiria escapar, por mais que quisesse.

— Pai, por favor, eu já te disse que não quero e não vou fazer parte disso. — gritou.

— Me desculpe, filho, mas você já faz...

E essa foram as últimas palavras do seu pai para si.

— Não! — Louis gritou, finalmente acordando daquele pesadelo e sentindo todo seu corpo doer ao ter os músculos tencionados.

Ele olhou para todos os lados e se viu preso novamente. Ao vislumbrar seu corpo desnudo, assustou-se ao ver escamas aparecerem peito, no lugar de sua pele e desaparecerem tão rapidamente quanto apareceram.

— Que porra é essa? — sussurrou para si mesmo.

Louis tentou se levantar, mas foi puxado de volta pela corrente que envolvia seu pescoço.

Harry logo apareceu na sala, mas imediatamente parou ao ver que o alfa estava acordado.

Eles se encararam por meros segundos, até que o cientista teve coragem de se aproximar.

Louis olhou por através das barras e estas eram tão prateadas que era capaz de ver a si mesmo e quando o fez. Não pode acreditar no que via.

Sentindo a mais pura fúria tomar conta de todo seu corpo, ao contemplar sua face pela primeira vez em décadas, se deparando com olhos assustadores o encarando de volta e não conseguindo se reconhecer no próprio reflexo, Louis rosnou alto e tentou avançar em Harry, mas foi impedido pela corrente elétrica que cercava todo seu torço e a grade grossa que os separava.

— Seu desgraçado, você me transformou em um monstro!

Harry riu, balançando negativamente a cabeça.

— Eu te trouxe de volta à vida, Louis.

e então? o que acharam do capítulo?

me desculpem por não estar bom, prometo recompensar mais adiante.

all the love always xxx

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⏰ Last updated: Mar 09, 2021 ⏰

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Chained On You • l.s [abo]Where stories live. Discover now