"ＵＣＨＩＨＡ Ｅ ŌＴＳＵＴＳＵＫＩ 2"

Capítulo 13: Meses...

1 mês depois

Mahina

   Tínhamos voltado a dois dias, Madara anda bem ocupado cuidando das coisas da vila ao lado de Hashirama, e eu ando ocupada com meu trabalho, todo o tempo que tenho, uso pra cuidar do bebê dentro de mim e fazer exames para chegar se está tudo bem.

   Suspiro cansada ao chegar em casa, me joguei no sofá e acariciei minha barriga.

— Humpf, não sei o que você ainda faz aqui! — disse Lea descendo as escadas com seu barrigão, mordi o lábio inferior, como será que eu vou ficar quando estiver de barrigão?

— Vai arrumar o que fazer, sua fedelha! — falei cruzando os braços, ela me olha com nojo.

— Eu sou mais velha que você!

— Beleza tia! — falei fazendo jóia com as duas mãos.

— DO QUE ME CHAMOU?! — eu ri.

— Se quer o bem dessa criança em seu ventre, aquieta o facho! — falei e me levantei, indo pro meu quarto ouvindo-a me xingar.

   Fechei a porta bem fechada, tirei minhas roupas e fui pro meu banho.

   Enquanto tomava banho, acariciava minha barriga.

— Em breve você vai estar bem grandinha...depois, você vai vir pra esse mundo...e a mamãe finalmente vai te ter nos braços! — falei sorrindo enquanto esfregava delicadamente a minha barriga.

   Termino meu banho, saindo do ofurô, me sequei e me vesti, seco meus cabelos e os prendi em uma trança.

    Fiquei sentada na cama, era maravilhoso ficar meses sem menstruar, agora é insuportável esses enjôos.

   Ouço alguém bater na porta. Vi pelo chakra que era Madara.

— Entra. — falei me ajeitando na cama, já que eu estava de pernas abertas.

— Vim te chamar pra jantar. — ele colocou só a cabeça para dentro do quarto, eu sorri.

— Estou indo. — ele sorri e sai encostando a porta.

   Suspirei, calcei um par de meias e desci pra jantar, ao entrar na cozinha, vejo Madara sério enquanto Lea estava furiosa.

— Iiih, cheguei em má hora, mas dane-se, eu quero é cumê! — falei sorrindo, me sentei em meu lugar e me servi com aquela sopa maravilhosa.

— Você não cansa de ser sonsa garota?! — disse Lea batendo na mesa.

— E tu não cansa de ser puta? — perguntei olhando para meu maravilhoso prato, Madara começa a rir.

— Essa doeu em mim!

— MADARA!

— Não grita! — ele disse ficando sério.

— Mas que deselegância! — zombei de Lea, eu ri baixinho e comecei a comer.

— Como você pode amar mais uma mulher que está grávida de outro, mais do que deveria amar a sua esposa que carrega na barriga o seu filho?! — ela começou, irritada.