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Esperamos uns cinco minutos e um carro preto para na frente da escola, que ao abaixar o vidro revela, Natasha com uma jaqueta preta.

Nat:S/n, vamos logo, amor— ela fala um pouco alto pra eu escutar.

Mj:A-aquela é a viúva negra?— eu faço que sim com a cabeça.

Peter: Você e a Natasha?— ele pergunta sem entender

S/n: Mais ou menos...— sorrio para o carro— já vou indo ela precisa ir em outro lugar.

Me despeço de todos e corro para o carro.

S/n:Oi Nat, tudo bem?— dou um selinho nela.— a gente precisa conversar...

Nat:Pode falar, está tudo bem?

S/n: Sabe aquela minha ex? Que a gente conversou ontem?

Nat:Lembro, a que te trouxe memórias ruins?

S/n: Essa mesmo, ela se mudou para os Estados Unidos e está estudando na minha sala.

Nat:Como? Eu não sou ciumenta nem nada, mas por favor, S/n, não faça besteira e não deixe ela te levar a fazer.— ela bota a mão em minha bochecha— eu não quero ficar sem você.

S/n: Eu prometo não fazer nada, e não vou dar espaço para alguma coisa acontecer.

Nat: Obrigada, meu bem.— ela tira a mão de minha bochecha e bota no volante.

S/n: Onde a gente vai?

Nat:Vamos almoçar fora, vamos comer comida brasileira, para você lembrar de lá.

S/n: Eu já disse que você é a melhor namorada do mundo?— sorrio e percebo o que eu disse— e-eu não quis...

Nat:Não quis?

S/n:Eu queria dizer...

Nat:Então por que você não namora comigo?— eu travo e ela sorri.— Tô falando sério S/n, namora comigo.

S/n: É claro que eu namoro com você.— seu sorriso aumenta 10x e eu sorrio com isso.— Eu te amo muito, sabia?

Nat: Eu te amo mais— ela sorri, vira, rouba um selinho meu e volta a dirigir.

Chegamos no restaurante, saímos do carro e ela me dá a mão, entramos no restaurante e nos sentamos na mesa.

Nat:Princesa, já quer pedir?

S/n: Quero sim— chamo o garçom, percebo que ele é brasileiro e começo a falar em português— "oi querido, nós vamos querer uma carne de sol, dois guaranás e vinagrete para acompanhar"- ele faz um ok, anota tudo e sai andando

Volto meu olhar para Natasha que me olhava e mordia o lábio de leve.

S/n:O que foi, amor?— falo rindo baixo.

Nat:Você fica mais sexy falando português, meu senhor, estou namorando uma deusa.

S/n: Para, Natasha, eu vou ficar sem graça.— ela segura minha mão por cima da mesa e fica fazendo carinho nela.

A comida chega e a gente come tudo, a fome estava enorme.

S/n: O que você achou da comida brasileira?— falo olhando para ela.

Nat:A minha americana é muito melhor— ela pisca para mim e eu rio.— brincadeiras à parte, é muito gostosa, saborosa.

S/n: vou pagar o almoço e já vamos?

Nat:Você não vai pagar nada, eu que te chamei para sair.

Ela chama o garçom, paga a conta e logo saímos do restaurante.

S/n:Já vamos para casa?— pergunto para ela

Nat:Já quer ir? Se quiser podemos dar um passeio.

S/n: Então vamos dar um passeio, tô sem hora para ir para casa hoje, estou saindo com a minha namorada.— ela sorri e me beija.

Entramos no carro e ela dirige até o shopping, estacionamos e começamos a passear.

S/n: Eu vou na livraria, quer ir comigo?— a olho e percebo que está distante— Terra chamando Natasha.

Natasha: Oi amor, o que foi? Fiquei um pouco distraída

S/n: Deu para perceber— rio— quer ir na livraria comigo?

Natasha: Eu te encontro lá depois, vou fazer uma coisa antes, pode ser?— eu faço que sim com a cabeça, ela me dá um selinho e sai andando.

Tomo meu rumo para a livraria e fico olhando os livros, tinham vários que chamaram minha atenção, eu os folheava, sentia o cheiro e lianas sinopses. Já estava há uns 10 minutos na livraria quando sinto braços puxarem minha cintura.

Nat:Tenho uma surpresa para você!— olho para ela.

S/n:O que?— fico animada quando me viro por completo fico cara a cara com ela.

Nat: Para oficializar da maneira que os jovens gostam hoje em dia, comprei dois anéis para a gente.

Ela me entrega uma caixinha com dois anéis, um mais fininho, que se não me engano era para mim e um mais grossinho para ela. Nós trocamos os anéis e ela me beija.

S/n: Não precisa, Nat, isso é só um símbolo, é o nosso amor que vale.

Nat:Mas eu quis te dar e pronto— ela ri e eu me junto à ela.

S/n: Vamos voltar? Já são quase cinco da tarde, eles vão nos procurar.— pego meu celular e vejo várias notificações— eles já estão nos procurando.

Corremos para o carro e chegamos no prédio rapidamente, estacionamos na garagem e respiramos fundo.

S/n: Lembrei de uma coisa que Wanda me disse hoje! Ela escutou a gente a noite toda, deveríamos tentar fazer menos barulho da próxima vez.

Nat: Ou podemos fazer em um lugar diferente.— ela me olha meio safada e começa a subir sua mão por minha perna.

Eu passo para o lado dela e me sento em seu colo, a puxo para um beijo que começa lento mas vai esquentando a cada segundo. Ela estava com uma blusa social, eu abri os primeiros três botões dela e ela tirou meu moletom, me deixando apenas de regata.

Natasha começou a descer seus beijos por meu pescoço, mas somos interrompidas por batidas no vidro. Nos entreolhamos e sabíamos que estávamos ferradas.

Nat:Oi Sra.Stark, tudo bem?— ela fala enquanto eu escondo meu rosto de vergonha.

Pepper: Natasha, S/n, onde vocês estavam esse tempo todo? Mandamos várias mensagens e nada, quando fomos informados que seu carro tinha entrado na garagem foi um alívio e tive que vir ver vocês.

S/n: Oi mãe, fomos almoçar fora e depois fomos ao shopping, agora você pode dar licença para a gente se arrumar e sair do carro?— Natasha ri e eu bato fraco em seu braço.

Pepper olha para o outro lado e Nat fecha a janela do carro. Nos encaramos e começamos a rir de desespero.

Nat: Sua mãe agora sabe que a filha não deve mais ser virgem.

S/n: Mas eu não sou a muito tempo.— abaixo meu rosto ao lembrar do passado.

Nat: Desculpa, não queria trazer memórias antigas.— ela levanta meu rosto e me abraça.

A nova recruta (Nova capa)Where stories live. Discover now