Capítulo 49

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Vinícius

Estou com Bia na parte hospitalar do castelo, ela ainda está dormindo, estou me sentindo horrível por ter feito isso com ela, quase a matei por minha falta de controle, se eu cheguei a fazer isso com ela não quero nem imaginar o que posso fazer com a Larah, eu sou um monstro não importa o quanto eu tente mudar isso...

Bia —Vini... / Vejo ela a abrir seus lindos olhos cor de âmbar.

—que bom que está bem, eu nunca me perdoaria se tivesse ferido você. / Falo conseguindo me acalmar.

Bia —eu..... Por favor não deixa eles me matarem.... / Diz chorando.

—eu não vou. / Falo tocando em seus cabelos, ela parece ficar mais calma quando digo isso, percebo marcas de mordidas nos seios dela.

Bia —Eeles mamataram memeu marido...... / Diz chorando entre soluços.

—sinto muito mesmo por causar isso, prometo que não vou permitir que matem você, nosso pai... quero dizer seu pai sabe? / A última vez que vi Lúcio ele estava isolado na alcatéia dele, provavelmente não deve saber o que aconteceu com a filha.

Bia —não. Vai me ajudar mesmo depois do que eu fiz? / Diz me olhando, não gosto de lembrar do passado, mas por causa da Larah superei o que aconteceu entre eu e Bia.

—eu não de odeio mais por ter escolhido seu.... falecido marido... / Não acho que esse seria o melhor momento para falar desse assunto.

Bia —mas deveria. / Ela parece tão culpada.

—você me fez muito feliz naquela época, Lúcio me fez ter uma vida normal, sem culpa e eu agradeço ele por isso. / Mas agora acho que o que ele fez não foi o certo.

Bia —eu fiz coisas aqui que vou me arrepender pelo resto da minha vida.. / ela parece completamente abalada psicologicamente.

—eu vou levar você para casa, não pense em nada do que teve que fazer aqui. / Não vou deixar eles machucarem mais ela.

Escuto a porta atrás de mim abrir, me viro e vejo Victoria, provavelmente vai me avisar sobre o almoço estar pronto, eles só comem a essa hora porque querem, pelo que eu vi, sempre tem sangue na geladeira.

Victoria —papai quer que você desça para beber com a gente. / Diz me olhando, ela parece também estar desconfortável com toda essa situação.

—irei descer, obrigada Victoria. / Acho que não posso ir contra a maré pelo bem da Bia.

Victoria —certo, pode me chamar de Vic, irmão. /Diz antes de sair.

Bia —vai me deixar sozinha? / Ela parece com medo.

—se eu não ir irão usar você, machucar você para me manipular, preciso ir, será melhor para você acredite. / Falo e saio da parte hospitalar do castelo.

Vou para a sala de jantar inseguro se estou mesmo fazendo o certo, não posso permitir que eles matem a filha do homem que me criou, quando chego lá vejo todos bebendo sangue humano, consigo saber pelo cheiro.

Victor —sente e beba com a gente filho. / Respiro fundo, me sento na cadeira e pego a taça de sangue, bebo ela sem reclamar.

Vicenzo —parece que não está tão.... como posso dizer.... humano hoje. / Acho que ela está falando da minha repulsa em beber sangue.

—não é como se eu tivesse fazendo isso pela minha livre e espontânea vontade. / Falo sem olhar para eles.

Victor —pode não acreditar mas me preocupo com você, faz parte dessa família também. / Ignoro o comentário dele.

Adotada Por Um VampiroWhere stories live. Discover now