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Estávamos dentro do carro, voltando para o Vidigal. Olhei para o Branquinho, que tinha a mão no pescoço, com uma expressão de dor.

Olhei para um pano no painel do carro. Peguei o pano, colocando sobre a minha mão.

Coloquei na nuca dele, para estancar o sangue. Sentir o olhar dele sobre mim, é continuei olhando para frente.

Branquinho: Não precisa agradecer. - Falou sorrindo. - Eu estava desconfortável sem você por perto.

Lara: Claro que você tinha que vir. Eu fui sequestrada por sua causa. Não precisa pedir desculpa. - Falei revirando os olhos.

Lara: Acha que eu teria deixado que me machucassem? - Falei olhando para ele, que sorriu.

Sentir o olhar dele mais uma vez sobre mim, olhei de volta é ele fechou o sorriso.

Branquinho: Eu encontrei oque eu estava procurando. - Falou voltando a olhar para o volante.

Lara: Isso significa que você não precisa mais de mim... - Falei é ficou um silêncio estranho entre nós.

Branquinho: Eu vi como lutou com aqueles caras, olha tenho que admitir que fiquei impressionado. - Falou quebrando o silêncio, ele bateu palmas, me fazendo sorrir.

Lara: Eles só conseguiram me pegar, porque eu estava desprevenida. - Falei fazendo bico.

Branquinho: É também porque estava de manhã, você não costuma funciona bem de manhã.

Lara: Isso não é verdade. - Falei sorrindo é batendo no braço dele.

Tirei o pano da nuca dele, vendo que o pano estava com bastante sangue.

Lara: Onde a gente está indo? - Perguntei não reconhecendo o caminho.

Virei o pano colocando o outro lado, na nuca dele.

Branquinho: A gente está indo busca o que é meu. - Falou acelerando do carro, respirei fundo segurando no cinco de segurança.

No Vidigal Onde as histórias ganham vida. Descobre agora