DOIS

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— Aaaaaaaaa! — Connie pulava de alegria, depois de conseguir dominar umas das armas de Mukō-gawa.

O próprio comandante Erwin sugeriu que houvesse uma oficina, para que pudéssemos trocar conhecimento. Apesar de convivermos por anos com boa parte deles, a comandante e sua tropa nova sabia pouco sobre nós, e trazia tecnologia nova de sua terra. Era uma oficina restritamente para militares e todos pareciam se divertir.

Eu estava esperando Hange terminar de brincar com aquelas novas bugigangas, quando escutei um pequeno alvoroço se formar e não me senti surpreso ao ver que se tratava dos comandantes, Erwin, Zackly e Akemi. Ela estava com um vestido que mostrava parte de suas pernas e o tecido parecia tão fino que eu cogitei a idéia de cortar as mãos de quem ousasse tocar nela daquele jeito... Tão exposta, tão frágil, tão...

— LEVI!!!! VOCÊ VIU ISSO? Nem acredito, isso é incrível! — Hange aproximou, me tirando dos meus pensamentos, eu agradeci por isso, mais um pouco e eu teria que ir embora dali. — Acho que podemos adaptar isso aos nossos trajes, seria interessante.

— Não vai mais colocar a gente para carregar mais coisas.

— Não se preocupe capitão darei um jeito de diminuir essa coisa... — Disse analisando de forma estranha aquele objeto, mas infelizmente algo pareceu mais interessante. — Olha só quem está aqui, não é aquela mulher que deixou você nervoso?

— Isso não tem a menor graça Hange, ainda acho que ela esconde alguma coisa. — Cruzei os braços encarando a comandante de longe.

— Talvez... Mas o Erwin parece ter certa confiança nela. Tem certeza que você só está assim por isso, e não porque está tentando disfarçar o que sentiu?

— Já te disse o que sinto, entenda como quiser. Eu já estou indo. — Me virei para ir sair daquele lugar.

— Tudo bem estressadinho.

Caminhei pela oficina tentando sair dela, mas antes que chegasse ao fim vi Akemi em umas das barracas observando atentamente um DMT e revirei os olhos vendo que um policial militar que tentou ajudá-la a colocar.

— Nunca vai conseguir usar isso com esse vestido. — Me aproximei dela.

— Bom esse equipamento parece mais complexo do que eu estou acostumada, talvez eu deva tentar outro dia. — Ela disse retirando o equipamento e o homem rapidamente foi ajuda-la, mas ele estava perto demais. Malditos! sempre faziam merda.

— Eu assumo por aqui, agora sai de perto. — Os dois me olharam surpresos, apenas ignorei e fui tirar o equipamento dela. O homem que ainda parecia assustado, saiu de perto sem dizer nada.

— Acho que eu posso tirar isso sozinha. — Ela me olhou.

— Não se importou com aquele homem te ajudando. — Disse afrouxando o cinto do equipamento em sua perna

— Ele parecia mesmo querer me ajudar. — Olhei para cima para alcançar o olhar dela e subi minhas mãos até as costas da mulher para tirar o colete, mas parei em seguida.

— E você acha que não quero te ajudar? — Apertei minhas mãos em sua costa.

— Eu não sei o que você quer de mim, Capitão. Deveria me dizer. — Ela abaixou seu olhar até minha boca, fazendo o meu corpo queimar e querer apertar ela ainda mais.

— Eu quero fazer você pagar por ter zombado de mim.

— Dependendo da punição, eu posso aceitar. — Ela sorriu e se afastou quando viu que algumas pessoas olhavam. — Tenha uma boa noite Capitão.

Ela disse tirando os equipamentos com facilidade me deixando ali, arrependido por ter baixado a guarda pra ela... Na frente das pessoas. Só espero que Hange não tenha visto, ou vou ter que aguentar a semana inteira.

...

A casa nunca me pareceu tão silenciosa e solitária como hoje, já estava amanhecendo e eu não conseguia fechar os olhos sem lembrar do dia anterior, eu precisava descansar pois teria um treinamento em algumas horas. Rolei na cama tentando pensar em alguma coisa para me distrair, mas imaginar levantando aquele vestido me parecia mais interessante.

— Merda! Eu não posso ficar pensando nisso. — Repreendi a mim mesmo revirando mais uma vez na cama.

Como será o toque dela? Quente? Macio? Pelo jeito que ela me olha deve ser capaz de queimar meu corpo inteiro o dia que me tocar, o dia em que me chup...

— Droga, eu não posso fazer isso. — Encarei o teto.

Mas ela parece tão boa, aquele sorriso, ela poderia sorrir enquanto senta em mim.

Desci minha mão devagar, passando pela barriga até chegar no meu pau, ele estava tão duro. Comecei a massageá-lo lentamente. Fechei os olhos imaginando ela na minha frente com aquele vestido ainda mais transparente, tão molhada, tão gostosa que eu poderia foder com ela a noite inteira.

— Akeemi... — Soltei alguns gemidos, enquanto apertava a cabeça do meu pau. Aumentei a velocidade na minha mão, imaginando ela se ajoelhar na minha frente colocando as duas mãos  atrás das costas, coloquei meu pau na boca dela enquanto ela olhava para mim, agarrei seu cabelo com força enquanto fazia movimentos de vai e vem fazendo ela me chupar ainda mais fundo. — Porra... Por que você tem que ser tãão gostosa Akemi... — Aumentei meus movimentos enquanto mantinha os olhos fechados, até que eu não aguentei mais, imaginei gozando na boquinha dela fazendo ela abrir um sorriso, porra Akemi... — Engole tudo pra mim vai.......

Abri os olhos sentindo meu corpo cansado, olhei para baixo vendo minha barriga toda suja, passei uma das mãos tentando limpar, mas só serviu pra espalhar ainda mais. Levantei para tomar um banho e limpar toda aquela sujeira, eu jamais deveria ter feito isso, imaginar ela de uma forma tão baixa.

A Comandante - Levi ArckemanOnde histórias criam vida. Descubra agora