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Era segunda-feira e havia conseguido uma reunião com pessoas importante de um museu da região, acho que finalmente um dos meus sonhos iria acontecer.
Coloquei uma roupa mais séria, peguei fotos dos meus quadros e fui em direção ao museu com meu carro.

-Bom dia -disse chegando na recepção -tenho uma reunião com a Senhora Aiko-san.

-Senhorita (s/n)-san -questionou e eu confirmei -tudo bem, me siga.

E assim a recepcionista me guiou até uma sala onde continham algumas pessoas, eu estava mais nervosa do que parecia, mas tudo se acalmou quando encontrei aquele par de olhos que me encantavam desde a primeira vez que os encontrei.

-Bom dia (s/n)-san -Tsukishima se prontificou em falar -é um prazer conhecê-la!

-O prazer é todo meu! -respondi mesmo estando confusa e recebi uma piscada dele.

-Esse é Tsukishima Kei, ele é o encarregado da sessão dos dinossauros -respondeu uma mulher mais velha -eu sou Aiko, a dona do museu!

-É um prazer te conhecer Aiko-san -respondi me curvando.

-Vamos começar a reunião então.

———————————- quebra de tempo

A reunião nos levou algumas horas mas conseguimos discutir todas as pautas pendentes. Eu iria ficar na área ao lado da dos dinossauros da qual Tsukishima era responsável, ele estaria por perto caso algo acontecesse. E devo dizer que essa seção só iria acontecer por causa do mesmo, se não fosse ele acho que nem teria sido cogitada para a reunião.

-Muito obrigada -me curvei e sai do prédio.

-(s/n)-san! -exclamou Kei saindo correndo de dentro do prédio, e que visão bonita.

-Tsukishima-san -respondi quando o mesmo chegou perto.

-Não precisamos mais de formalidades -respondeu com a feição seria -vamos almoçar juntos?

-Como um encontro? -perguntei com um sorriso no rosto.

-Bom, pode ser -respondeu corado e coçando a cabeça tentando disfarçar.

-Tudo bem então -respondi corando um pouco, era realmente um encontro então? -tem algum lugar em mente?

-Tem um lugar que costumo ir, veio de carro?

-Vim sim, podemos ir e depois eu te trago -respondi e começamos a caminhar até meu carro.

Entramos no mesmo e Kei foi me mostrando para onde deveríamos ir, para encontrarmos o restaurante. Era um restaurante em um laranja queimado e com muitas plantas e árvores envolta, a parte de frente era toda em vidro e na parte de traz continha alguns vitrais coloridos. Fomos guiados até uma mesa ao ar livre e lá nos sentamos já pegando o cardápio.

-Então você vem aqui sempre? -questionei olhando o valor dos pratos -não sabia que era tão rico!

-Bom eu pesquisei alguns restaurantes hoje de manhã quando soube que iria te ver -admitiu um pouco envergonhado -achei que falar que vinha sempre te faria se sentir mais segura.

-Eu já me sentiria segura só de estar ao seu lado -respondi e sinceramente esperava que ele não tivesse escutado.

-Se eu soubesse que iria ficar dando em cima de mim assim nem teria te chamado para um encontro -disse com um sorriso ladinho.

-Já sabe o que vai pedir? -questionei mudando de assunto, o que fez ele rir.

Fizemos nossos pedidos e logo já estávamos comendo. Começamos a conversar sobre coisas básicas já que mesmo tendo nos encontrado várias vezes, sabíamos poucas coisas um do outro.

-Então seu irmão mentiu sobre estar em um time? -questionei enquanto terminava minha sobremesa.

-Pois é -respondeu terminado a sua também -por isso acho que fiquei algum tempo do primeiro ano tentando ignorar o quanto gostava de vôlei, hoje em dia nos damos melhor e ele sempre vai ver meus jogos.

-Falando nisso, sua avó me chamou para ver seu próximo jogo -disse animada.

-E você vai? -perguntou me olhando com uma certa esperança.

-Talvez -respondi fazendo suspense -sabe, se eu não tiver mais nada para fazer...

-Até parece, até lá já estará morrendo de saudades da minha companhia.

-Você que já vai estar doido para me chamar para um segundo encontro -respondi e rimos.

Ficamos mais algum tempo conversando e nos provocando, mas o horário de almoço dele já estava acabando então levaria ele de volta.

-Obrigada pelo encontro -Kei disse vindo até a minha janela depois que estacionei o carro.

-Você até que não é uma má companhia -respondi e dei um beijo em sua bochecha.

Tsukishima me encarou por alguns segundo e eu sai com o carro, quando olhei pelo retrovisor ele ainda estava parado no mesmo lugar e não pude evitar de dar um sorriso.

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Obrigada para quem leu até aqui :)

O fio que nos ligava - LeitoraXTsukishimaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora