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O dia da exposição finalmente havia chegado. Passei a semana inteira ansiando pela sexta anoite, mas quando finalmente havia chegado, era como se eu quisesse que não tivesse chegado. Eu estava completamente nervosa e já me encontrava na frente do Museu junto com Jackson em seu carro.

-Vai dar tudo certo (s/n) - Jackson tentava me acalmar -você trabalhou duro em suas obras, fez seu máximo, esta linda e todos seus amigos e família irão vir, não tem do que se arrepender. É o seu dia garota!

-Obrigada Jack -disse e nos abraçamos -tenho que brilhar essa noite! -exclamei enquanto saímos do carro.

-Com esse vestido não vai ter outra! -disse e sorri em sua direção.

Mostramos nossos crachás para a recepcionista e para o segurança e começamos a ir até o local que iria ocorrer minha exposição. Vi Tsukishima com seu terno explicando algo sobre os ossos do dinossauro que estava atrás dele. Seus olhos se encontraram com o meu e o vi sorrir um pouco corado, era bom mesmo que eu tivesse desestabilizado ele um pouco, afinal, fiquei duas horas me arrumando. Ele ficou um pouco perdido e se desculpou com as pessoas que estavam prestando atenção em sua explicação, eu ri.

-Namorem logo -exclamou Jackson me chamando atenção -vocês já tiveram não sei quantos encontros e até agora nada.

-A gente está indo devagar -dei de ombros – quem sabe ele não me peça hoje -sorri em sua direção com os olhos brilhando.

-Acho que se não for hoje, eu vou ter que pagar de cupido!

Rimos e entramos na sala onde todas as minhas obras estavam expostas. Tinha uma fita que barrava as pessoas de entrarem e assim que eu e Jackson demos uma olhada em tudo, pedimos para o segurança a retirar. O começo estava um pouco parado e Jackson ficou me distraindo tirando foto para postarmos e pagarmos de ricos no Instagram mais tarde. Uma sessão de música clássica da minha escolha saia pelos alto-falantes da sala o que também me deixava mais calma.

Logo algumas pessoas começaram a se aproximar e apreciar minhas obras, alguns conhecidos da faculdade e até do meu curso também vieram. A família de Jackson que me conheciam desde a adolescência me trouxe flores assim como Bokuto, Akaash, Kyoko, Yamaguchi e Yachi quando vieram e passaram bastante tempo. Todos me parabenizavam quando chegavam na minha última obra que era a última que tinha feito com a companhia (e pedras) de Amélia.

Era uma história sobre dor, aprendizado até chegar em um amor novo e até infantil. As primeiras obras eram mais vazias e em tons gelados e até escuros, elas iam se transformando em obras mais coloridas até chegar na última que era um garoto na chuva, que despensa apresentações estendendo sua mão. Era uma obra em tons quentes e gelados e as pedras que havia colado a fazia parecer até mágica.

Em um determinado momento minha exposição ficou tão cheia e começou a atrair tanta gente que tivemos que formar uma fila do lado da porta, deixando até Tsukishima sem ter para quem palestrar.

Apesar disso ele não veio ver minha exposição e por um momento até fiquei triste, mas tinham tantas pessoas me parabenizando e discutindo teorias sobre minhas próprias obras que estava feliz de mais para ligar para isso.

No fim da exposição quando faltavam menos de 20 minutos para fecharmos algumas pessoas ainda se faziam presentes. Jackson estava conversando com Bokuto que desde que havia chegado ainda nos fazia companhia. Eu conversava com Amélia, Charles, Yuki e Mikasa enquanto Akiteru havia saio com Tsukishima assim que havia chegado. Alem dos debates que estávamos tendo Charles e Yuki pareceram se dar muito bem e já falavam de se encontrar na biblioteca da minha família para ver seu acervo de livros antigos.

O fio que nos ligava - LeitoraXTsukishimaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora