12

3.3K 488 367
                                    

Depois de uma semana no concerto descobrimos que Natasha Roberta estava bem de novo, parece que ela tinha um problema no toca discos e por isso ficava trocando toda hora...

Até parece! isso tudo foi fachada, é óbvio que a Natasha Roberta tinha sentimentos e trocava as músicas para se comunicar, e era isso que eu estava discutindo com Tsukishima.

-Não é possível que você acredite mesmo que uma kombi tenha pensamentos e sentimentos -zombou -no que mais você acredita? papai noel?

-Tsukishima cala a boca -respondi passando por ele -a gente vai se atrasar para a formatura e você já me encheu a paciência.

-Não fica brava não -disse entrando no carro junto comigo e dando bom dia ao motorista-eu também acredito no papai noel... -fez uma pausa e olhei para ele -bom acreditava né, quando eu tinha uns 6 anos.

-Pelo menos não sou eu que tenho uma prateleira cheia de dinossauros -respondi o fazendo parar de rir.

-Como sabe disso? -questionou ficando sério enquanto eu e o motorista rimos.

-Eu conheço sua família inteira -respondi -Amélia e Akiteru estavam me contando sobre...

-Cala a boca (s/n).

-Ué! acabou a graça? -perguntei o olhando com as sobrancelhas erguidas e ele não respondeu - a qual foi Kei-chan -exclamei bagunçando seus cabelos -deixa disso, vamos falar sobre outra coisa...

-Você vai ter que dar um jeito de arrumar meu cabelo -respondeu tentando ajeitar olhando seu reflexo na janela e desistindo.

-Sim senhor -respondi e começamos a falar sobre outros assuntos.

Hoje era a nossa formatura da faculdade, e eu e Tsukishima tínhamos decidido dividir um uber para chegar até o local. A desculpa dele era que não queria gastar sua preciosa gasolina, mas eu sabia que ele só queria minha companhia.

Chegamos no lugar que iria ser, era uma espécie de chácara distante da cidade. Continha uma grande construção toda de vidro, e tecidos nas cores verde e branco já que era a cor do emblema da nossa faculdade. Agradecemos o motorista e fomos até onde estava todos os formandos.

Eu tentava identificar meus amigos mas era quase impossível com todo mundo vestido igual.

-Expliquei para Yamaguchi onde estávamos -disse Kei desligando o celular -ele e os outros estão vindo para cá.

-Okay -respondi levantando de um dos bancos -agora senta aí!

-Que?

-Voce não queria que eu arrumasse seu cabelo? tá bem ruim...

-Ta bom, tá bom, só arruma logo -respondeu fingindo irritação enquanto se sentava na minha frente -não estaria assim se certa pessoa não tivesse bagunçado -começou a resmungar.

-Uou! estavam se pegando? -perguntou Yachi se aproximando.

-Pode parar -respondi lançando um olhar mortal para Yachi -fiz meu melhor! -e pisquei para Kei.

-Hey! hey! hey! -Bokuto chegou praticamente gritando -está linda (s/a)-chan -exclamou Bokuto me abraçando.

-Você também Kotaro-chan -respondi e nos separamos -nos somos os mais estilosos daqui!

-Com certeza! só a gente para animar esse bando de chatos -me olhou sorrindo e batemos nossas mãos.

-As vezes eu esqueço como vocês são iguais -disse Akaashi e rimos.

-Gostei da referência do chapéu -disse Yamaguchi -as vantagens de ser invisível é um clássico!

-Não é?! -respondi animada -ou eu escrevia isso no chapéu ou tirava a túnica na frente de todo mundo e cantava "i kissed the teacher" na frente de todos! -exclamei fazendo referência ao filme Mamma Mia! onde isso realmente acontece.

O fio que nos ligava - LeitoraXTsukishimaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora