Ponto de Convergência [concluída]

1. Lembranças Do Passado

Olha eu aqui com mais uma obra quentinha pra vocês! Vou logo avisando que sim, é bem clichêzinho, açucarado e tem uns draminhas, mas nada que faça chorar, no máaaaximo um apertinho no coração, mas nada demais, prometo hauahauhaua

São 5 capitulinhos um pouco mais longos do que costumo fazer, mas é uma leitura rápida, recomendada para +16, ia postar todos de vez, mas a Fiorin não conseguiu betar todos ainda, então vou postar de um em um.

Me alimentem com comentários, adoro saber o que se passa na cabecinha de vocês enquanto lêem, me ajuda a saber oq mais agrada vocês, amo quando discutem com os personagens hauahauhaua
Voltamos a nos falar no final, boa leitura 😘

...

Mais um dia começava, Xiao XingChen foi o primeiro a levantar, como de costume. Passou no quarto das crianças, ambas dormiam como anjinhos, foi até o quarto do sobrinho e bateu na porta, uma, duas, três vezes e nada. Acordar Wei Ying pela manhã sempre era uma missão impossível, ele nem insistia.

Foi até a cozinha e começou a preparar o desjejum da família. O apartamento não era grande, possuía cerca de 60 metros quadrados, mas a planta era bem distribuída, com três quartos, salas de TV e jantar, um banheiro, cozinha com uma pequena área de serviço e uma varanda, moravam no segundo e último pavimento do prédio, no primeiro, ficava o estabelecimento deles e a garagem. O empreendimento se localizava na cidade de Yiling, um lugar com cerca de 100 mil habitantes, muito tranquilo, onde nada acontecia e podia-se dizer que todos, de alguma forma, se conheciam.

XingChen se formara em farmácia e abriu o estabelecimento que se tornou seu ganha pão, não muito tempo depois, seu sobrinho, que podia ser considerado um irmão, mudou-se com um bebê à tira-colo e agora os dois pais solteiros tentavam levar a vida naquela pacata cidade que não era a sua de nascimento, mas os acolheu muito bem.

Quando o café da manhã já estava quase pronto, XingChen começou a ouvir um choro, prontamente foi até o quarto das crianças, Wei Ying apareceu em instantes, atordoado, descabelado e com os olhos sujos de remela.

-O que foi? O que aconteceu? - perguntou o recém acordado fazendo o tio rir.

-Bom dia, A-Ying. - ele tinha a criança mais nova nos braços enquanto a mais velha estava sentadinha na cama, ainda sonolenta - A-Yuan molhou a cama. - disse com um sorriso no rosto.

-Ah... - lamentou quase choramingando - Já é a terceira vez essa semana. - reclamou pegando o menino choroso nos braços.

-Eu te falei que era cedo para desfraldar. Ele é muito pequenino.

-A-Qing tinha exatamente a idade dele quando aprendeu a usar o penico, não foi A-Qing?

-Não pode comparar meninas e meninos, tio Ying. - respondeu a menina simplesmente enquanto balançava as perninhas penduradas na cama. No auge de seus 5 anos, Xiao Qing já parecia uma pequena adulta, a teoria deles era que a menina foi obrigada a amadurecer cedo e criar uma personalidade forte por causa da deficiência. Qing havia nascido cega e, por esse motivo, seus pais biológicos a abandonaram à própria sorte quando ainda era uma recém-nascida com um bilhete e um lençol, por sorte, XingChen a encontrou a tempo e pôde adotá-la.

-Ela mal acordou e já está sendo sexista. - brincou o Wei

-O que é sexista? - perguntou ela curiosa.

-Nada, não é nada. A-Yuan, pare de chorar, sim? Eu vou limpar você e, definitivamente, te enfiar em fraldas. Você não quer fazer isso no seu tempo? Faça então. - reclamou.