3- O diário de Anny

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Não era de se esperar que fosse criativa. Ela era espetacular igual a sua mãe. Sempre desconfiou que a mesma saia escondido mas nunca sabia para onde.

Ao abrir o diário revelações estavam por vir. E a causa de suas saídas seriam reveladas.


"Segunda-feira 16 de março de 1979"

Posso dizer que hoje as estrelas estavam mais brilhantes que outros dias. Meu vestido é verde claro mas por baixo estou escondendo uma calça preta.

Irei sair hoje. Mas ninguém sabe disso. Sempre uso as desculpas de acompanhar Elisa ao clube de ballet para logo em seguida seguir meu caminho. Sempre ocorre bem. Mas a infermidade me atrapalhou.

Mas uma das coisas que gosto de fazer é sem dúvidas tocar piano. Um clássico seria beethoven.

Suas partituras são magníficas.
Sempre mergulho em em um sonho possível quando meus dedos afundam nas teclas do meu piano.

O lugar seria um orfanato. Ninguém sabe desse lugar a não ser por mim e Marietta. Minha professora de piano.

Lá se encontram pessoas que não tem para onde ir. Não possuem renda. E não podem trabalhar devido a várias sircustancias, logo que no nosso país é proibido entrar sem visto.

Com a mesada em que ganho sempre junto uma quantidade para doar para eles. E a outra quadro para destribuir e ajudar os mais necessitados.

Mas devido a essa doença só saiu a noite sem que ninguém me veja.

Uma vez quase levei um susto mas era só Mia que estava me seguindo a procura de ratos a noite.

Hoje iríamos apresentar para eles uma peça. Usaria meus esforços para os deixar alegris. Sem dúvidas a felicidade dos outros é a minha própria.

Papai costuma dizer que sou igual a mamãe.

E mamãe uma vez me disse:

— Anny, olhe para os pássaros. Eles sempre se ajudam em momentos de dificuldades. Nunca deixe uma pessoa triste, mesmo que não tenha com o que ajudar ofereça a ele uma história e deixe seu dia mais alegre e vivo.

Mamãe é bondade pura. E por eles estou fazendo isso. Deixando os dias mais alegres para outros.

Parando de ler pós a duas mãos em seus olhos e soluços altos foram ouvidos muito longe daquele quarto. Vinetta estava agora se espreguiçando e supindo as escadas em um ritmo lento. Pois uma pinguiera a acordará. E ouvindo o barulho dirigiu-se ao lado oeste da casa rumo ao quarto das meninas.

A cachorrinha começou a latir de felicidade ao ver sentada na cama as suas donas olhando para o velho senhor. As meninas choraram ao ver Vinetta e o senhor se assustou pois a cadelinha em anos não latia desse jeito.

Olhando para os lados não viu ninguém a não ser na janela um galho que balançava gentilmente lançando sombras para dentro do quarto.

Percebendo então  que a chuva a muito se avia acabado.

Voltou-se a sentar novamente continuando assim com os relatos de Anny.

Na folha amarela e desbotada com o tempo Anny falava de um desejo que queria muito realizar.

"Quarta 20 de julho de 1979"

Querido diário, agradeço a Deus pela família e amigos que o mesmo proposcionou para mim.

Mas minha doença já está avançada e quase não saiu da cama. Elisa está na mesma situação. Para mantê-la animada, contei a ela sobre minhas aventuras a noite. Isso a fez chorar e rir ao mesmo tempo.

Minha irmã é meu bem precioso sempre me ajudou em alguns assuntos.

Como a infermidade não iria parar tão cedo. Mandei uma carta avisando e me despedindo dos meus alunos e ouvintes. Marietta se encarregará disso.

Como não tenho mais foças para escrever peço que me ajude a mandar alguém escava do lado de traz da árvore onde tem um balanço que papai nós presenteou para nós balançamos e observa os pássaros.

Tem um pequeno baú vinho com algumas moedas para assim ajudar aqueles que estão em apuros.

Estou cansada agora. A manhã escrevo para você outra vez. Um grande beijo de sua querida Anny.

Levantando-se correu para o lado de fora da casa e observou o céu. Já estava quase amanhecendo. Mas não poderia esperar que o caseiro acorda-se para ajudá-lo.

Olhou a velha árvore antes forte e com belas folhas agora caída no chão molhado.

Indo até uma pequena casinha onde ficava as ferramentas pegou a par e pós se a ir em direção a velha árvore.

No lado indicando por Anny começou a cavar e se surpreendeu ao sentir que a par tocará em algo duro.

Se ajoelhando na terra começou a retirar o pequeno baú do buraco feito a anos atrás.

Voltando para a casa foi até a cozinha e o lavou junto a pia secado com um pano logo em seguida .

Para sua surpresa o mesmo continha cartas feitas direcionadas a seus alunos antes de Anny falecer e muitas moedas que certamente valeria muito.

Colocando o pequeno baú de lado foi se arrumar para a jornada na cidade. Marietta estava um pouco velha agora mas fundou um grande prédio para pessoas sem teto e carentes.

Saindo as preças deu-se de cara com Jousey seu caseiro.

O mesmo o olhou espantado pois a muito tempo não tinha o visto tão arrumado.

—Estarei indo a cidade para uns assuntos. Peço que cuide da fazenda e da casa em quanto estarei fora.

Olhando acrescentou:

— O cavalo está pronto junto a charrete?

Espantado de mais Jousey o encarou e falou como se derepende saísse de uma hipinose.

— Oh siim, certamente senhor. Irei pegá-los. Tenha uma boa viagem, senhor.

O velho homem estava com o coração feliz por está realizando o último desejo de sua amada filha.

Ao vê-lo Marietta o reconheceu e o comprimentou.

Explicando para ela tudo a mesma esperou que todos do grande orfanato acordassem para compartilhar as boas novas.

Os ouvintes choravam e se alegrevam jundo do velho senhor. O legado de Anny ficaria marcado para sempre em seus corações. E Elisa seria lembrada com suas risadas e piadas marcando os corações de quem ouvia e lia o diário das duas irmãs.

Centadas em um canto Anny e Elisa choravam abraçadas uma na outra.

E em um lugar junto a janela o senhor Willis Carrier chorou profundamente  por seu primeiro e único amor ter indo tão jovem.

O Diário Elisa and AnnyWhere stories live. Discover now