Afinal, ele era mais velho

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Capítulo apressado, desfrutem essa merda 👯‍♂️

(...)

Katsuki chegou em casa,estava um completo silêncio. Agradeceu a Kami-sama por seu pai não ter feito nada ainda, ou talvez teria ele chegado muito tarde. Largou os pensamentos e se dirigiu ao quarto,tirou os sapatos e colocou a mochila no chão.

Fechou a porta e se jogou na cama, estava cansado.

[...]

Era a hora do jantar, Mistuky já havia lhes chamado para descer, calmamente trocou de roupa e foi até a cozinha.

— Tadaima, Mama. — Se sentou na mesa.

— Ohayo, Katsuki. — sorriu para o ômega. — Vi que demorou um pouco para chegar da escola,aconteceu algo? — ficou preocupada.

O mais novo pensou um pouco antes de responder,não podia simplesmente falar a sua mãe que quase foi estuprado na escola e um alfa quase matou seu colega de classe. Arranjou uma desculpa e resolveu negar.

— Não, apenas tive mais lição hoje. E você, aconteceu algo? — mudou de assunto rapidamente.

— N-Não, ocorreu tudo bem... — sorriu calma voltando a prestar atenção no fogão.

Masaru não apareceu, Katsuki ficou com raiva por aquilo,mas ao mesmo tempo aliviado. O jantar foi tranquilo e conversaram sobre algumas coisas que não comentavam a um tempo. Logo após, a mulher de cabelos loiros havia recebido uma mensagem do marido para sair o mais rápido possível,isso resultou em deixar Katsuki sozinho em casa.

" deve ter sido pego comendo uma vadia por aí. " pensou.

O ômega foi tomar um banho para esquentar o corpo, dormiu por mais um tempo,porém acordou com barulhos altos vindo do andar de baixo.

Estava bom demais para ser verdade.

— KATSUKI! — era a voz de seu pai, e parecia irritada,muito irritada.

Se levantou e desceu as escadas com as pernas trêmulas,encarando Masaru com medo.

— Peste... — se aproximou em passos pesados do rapaz, que ficou em pânico. — Na onde está sua mãe.

— E-Eu não sei.. — viu os feromônios do alfa explodirem. — Ela disse que você havia chamado ela pra ir em algum lugar e depois eu não recebi mais notícias dela.

Masaru abriu a boca algumas vezes mas não saia nada, colocou as mãos na boca e cambaleou para trás.

— ... E-.. Não... Mitsuky! — exclamou pegando a chave do carro e saindo pela porta da frente de forma desajeitada.

Bakugou nada entendeu,ficou ali parado observando o pai sair com o carro em um rosto de puro desespero. Achou que havia acontecido algo,mas não muito grave. Suspirou antes de voltar ao quarto.

[...]

No dia seguinte,acordou com um mal pressentimento. Mas aquilo já era bem normal.

Se levantou,fez suas higienes e foi até a cozinha pegar o café da manhã, sua mãe não estava lá, isso era estranho já que, nesse horário a cozinha sempre tinha um cheiro maravilhoso de comida e a ômega no fogão recebendo a si.

Largou os pensamentos idiotas e voltou a mecher no armário.

Ouviu alguns passos pesados andando até o cômodo, e avistou seu pai, com os cabelos e roupas encharcadas, os óculos quebrados, colocou a comida de volta e se virou para o alfa, que não emitia cheiro algum.