O grande Ceo (Ereri/Riren).

Capítulo 14.

EREN JAEGER.

- Senh.. Levi, esta não é a direção da minha casa. - Disse, enquanto o motorista fazia umas manobras entrando em um estacionamento no subsolo.

- É a minha casa.

- Por que estamos na sua casa?

- Por que você vai dormir aqui.

- Mas eu não tenho roupas!

- Já pedi para comprarem cuecas e roupas novas, está tudo bem. - Não conseguia nem expressar reação.

Ele com certeza era parente da Mika, os dois eram extremamente manipuladores e controladores.

Descemos do carro indo para o elevador e o vi clicar no último andar. - É óbvio que ele moraria na cobertura. O que eu estava esperando?

- Sabe.. - Disse, estando sozinho no elevador com ele. - Achei que seria mais contra essa aproximidade entre a gente.

- Como? - Levi arqueou uma sombrancelha, curioso.

- Você.. faz de tudo para ficarmos próximos.. - Coçava minha bochecha com o indicador sentindo minha vergonha aumentar. - Na primeira vez que te vi, não imaginava que era tão carinhoso.

- Não sou. - Fiquei surpreso por suas palavras.

- Mas você é tão gentil comigo. - O ouvi suspirar, e logo já tínhamos chegado.

- Apenas você idiota. - Ele entrou a passos calmos, afrouxando a sua gravata perseguida de um suspiro.

- Está cansado? - Entrei no que parecia ser a sala. Só o tamanho desse cômodo equivalia a duas de minha casa.

- Um pouco. - Fiquei surpreso quando ele se aproximou de mim, mas logo percebi que era para tirar minha gravata. - Vai tomar banho, já te sigo.

- Eu... Não faço a mínima ideia de onde é o banheiro. - Ouvir ele soltar uma risada gostosa foi sinceramente muito agradável para meus ouvidos.

- Por que eu sinto que mesmo se eu te explicar, você vai se perder? - Não tinha resposta para essa pergunta. - Vamos. - Ele estendeu sua mão e eu a peguei no mesmo instante.

Subimos longas escadas, pelo que parecia a casa dele tinha dois andares. Tendo dois banheiros, um único quarto em cima, sala e cozinha no primeiro andar. Era tudo tão luxuoso.

Levi me puxou para seu banheiro, retirando minhas roupas como se eu fosse uma criança. O ajudei a retirar suas roupas também, assim o vi entrar na banheira, me convidando.

- Esfregue minhas costas. - Ele disse, me dando uma esponja se virando contra mim.

Comecei a esfregar suas costas quando de repente congelei, ao ver uma cicatriz ao lado direito em baixo. Era tão marcante, que me pergunto como eu ainda não tinha visto. Me ousei a deslizar os dedos por ela.

- Eren...? Ah. - Ele se virou, ficando de frente para mim pondo uma mão em sua cicatriz. - Aconteceu quando eu era pequeno.

- Doeu?

- Não muito, já é passado. - Mesmo ele dizendo isso, não conseguia deixar de me preocupar. - Não fique assim pirralho, foi só um acidente. - Ele disse, bagunçando meus cabelos enquanto me dava um selinho.

- Você não acha que estamos indo muito rápido? - Pergunto, sabendo bem da troca de assuntos.

- Como? Por que isso do nada?

- Digo.. só nos conhecemos a uma ou duas semanas e já estamos tão próximos e eu não sei nada sobre você. - Estranhamente, ele riu. Colocando uma mão em minha bochecha dando um sorriso franco.