- Então animada minha putinha? - Arthur me pergunta, enquanto dirige a caminho da sua casa.
Olho pra ele é vejo que ele está sorrindo.
- Estou sim e você? - pergunto.
- Muito, pega uma bolsa branca no banco de trás. Tenho uma coisa pra você.
Olho para o banco de trás e logo avisto a tal bolsa, já fico imaginando que coisa boa não seja. Dentro tem um vestido, naquele estilo que Arthur adora me fazer vestir, e eu odeio, bem puta.
- Pra quê esse vestido, Arthur? - eu pergunto já meio que sabendo a resposta.
- Pra você vestir, veste agora. - ele ordena naquele tom autoritário que faz meu corpo todo arrepiar.
Decido não questionar e vou logo tirando a minha roupa, estou usando uma blusinha soltinha e uma calça jeans justa.
A calca é mais complicado de sair porque eu estou sentada, mas eu consigo tirá-la em pouco tempo também. Arthur me olha de canto de olho a todo momento.
Quando eu pego o vestido pra vestir, ele me interrompe.
- Tira tudo, depois veste o vestido. - ele fala quase de um jeito rudi.
- Sim, senhor - eu digo de um jeito meio exagerado de propósito.
O vidro do carro dele, não é tão escuro, então provavelmente se alguém olhar para dentro do carro, vai conseguir me ver nua. Isso provoca em mim um misto de nervosismo e excitação.
As ruas estão cheias devido a hora, mas aparentemente, ninguém parece ter me notado enquanto passamos, só rezo para não pararmos em algum engarrafamento.
Retiro meu sutiã, depois minha calcinha e visto bem rapidamente o vestido que Arthur mandou. O vestido é muito curto, é branco com um elástico dos dois lados deixando ele extremamente colado ao meu corpo.
- Pronto. - eu digo assim que termino de vestir o vestido e colocar a minha roupa na bolsa que estava o vestido.
- Agora sim. - ele diz olhando pra mim e entrando na garagem de um prédio residencial. - vamos dar uma volta pela vizinhança antes de subir, quero que você conheça o bairro.
Ele sai do carro e eu o acompanho, já irritada, ninguém merece ficar passeando por aí vestida assim. Ele sabe disso e provavelmente vai aproveitar cada segundo do meu constrangimento.
- Não está esquecendo de nada, minha cadelinha? Como eu vou te levar pra passear sem a sua coleira. - ele diz sendo o abusado de sempre.
Sorrio pra ele de um jeito bem safado, me viro, abaixo e pego a coleira no banco do carro, fico com a bunda empinada pra ele.
Ele encosta o quadril em mim, e eu sinto seu pau dentro da calça, muito duro. Aproveito e dou uma reboladinha sutil no pau dele antes de me levantar.
- Você coloca em mim, por gentileza? - eu entrego a ele a coleira e faço cara de inocente.
- Nossa, se eu não te conhecesse eu até acreditaria nessa tua carinha de santinha, mas nos dois sabemos que de santinha você não tem nada né? - ele diz prendendo a coleira no meu pescoço e depois me dá um beijo muito intenso.
- Vamos? - eu digo depois que ele me solta do beijo.
- Vamos. - ele diz passando seu braço pela minha cintura.
Nos andamos por algumas ruas em torno do prédio dele, e como ainda é cedo, as ruas ainda estão cheias de gente voltando do trabalho, chegando com os filhos da escola e essas coisas. Um péssimo cenário pra estar vestida assim, mas eu não deixo isso me abalar, até dou umas reboladas a mais, quando noto alguém me olhando. Arthur nota o que estou fazendo e me segura um pouco mais junto a ele é cochicha no meu ouvido:
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Domine quem for capaz
Romance※CONCLUÍDO!※ Malu é uma mulher de 29 anos que finalmente resolveu começar a viver. Ela passou os últimos 10 anos de sua vida, se dedicando a um relacionamento que só trouxe frustração e dor de cabeça em sua vida. No dia de seu aniversário de 29 an...