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LAUREN POV


— Eu acho que ela não gosta muito de mim... – Falei baixo enquanto tirávamos as coisas da mala.

— Deve ser ciúmes. Mama me falou sobre a conversa que elas tiveram, e ao que parece, Sofia acha que não estou aqui com ela por sua causa.

— Isso é péssimo. – Eu disse baixo e Camila suspirou.

— Não precisa se preocupar, ok? Eu vou falar com ela depois. – Eu assenti e Camila segurou o meu rosto, deixando uma série de beijos em meus lábios. Terminamos de tirar as coisas da mala, ajeitamos tudo no guarda roupa de Camila e deixamos nossas coisas de higiene no banheiro do seu quarto.

Me joguei na cama e peguei o meu celular para olhar algumas coisas. Respondi as mensagens dos meus irmãos e mandei apenas um "boa tarde" para a minha mãe. Suspirei e vi que Camila me observava enquanto estava de pé.

— O que foi, amor? – Perguntei bloqueando meu celular e Camila negou rindo.

— Nada, tava aqui pensando... minha mãe só não surtou porque eu implorei, ela disse que ama o seu programa...

— Céus! – Exclamei rindo. — As vezes esqueço que apareço na televisão. – Fiz uma careta e Camila estendeu a mão para mim.

— Vem, vamos na rua um pouco, para você conhecer o local.

Peguei em sua mão e Camila me puxou, avisamos aos seus pais que iríamos andar por aí. Vi sua irmã nos olhar com os olhinhos pidões e quando Camila a chamou, ela prontamente negou. Camila tinha falado que eu era a sua namorada e a garota simplesmente fechou a cara para mim.

Sinu me pediu desculpas e disse que Sofia só não tinha se acostumado com Camila tão longe dela. Eu disse que estava tudo bem e mudamos rapidamente de assunto.

— Quando chegarmos eu vou conversar com Sofia. Ela não deveria te tratar assim, me desculpa, amor. – Camila disse com um pesar.

— Está tudo bem, Camz. Você não tem culpa, ela pode estar se sentindo ameaçada, você não acha? – Perguntei e Camila assentiu.

— Pode ser isso, ela deve estar achando que prefiro ficar com você do que com ela. – Ficamos em silêncio enquanto Camila me guiava pela rua, ela falou com algumas pessoas que conhecia da vizinhança e me apresentou.

Voltamos para a sua casa e Sinuh disse que o almoço em minutos estaria pronto, fui tomar um banho e colocar roupas mais frescas. Camila estava com preguiça de tomar banho, o que gerou uma piada dos seus pais, a fazendo se render e tomar banho também.

Depois de banhadas, fomos para a sala de jantar, Alejandro insistiu que eu sentasse ao seu lado e me perguntou se eu bebia, quando eu disse que sim, ele pulou da cadeira animado e correu pelo corredor.

— Você deveria ter falado que não bebia... – Camila sussurrou ao meu lado e eu olhei para a sua irmã, que desviou o olhar do meu e pude ver suas bochechas corarem. Camila acariciou o meu joelho por cima da calça de moletom e Alejandro voltou correndo com dois copos de chopp bem grandes.

— Aqui Lauren, um velho amigo meu produz essa cerveja, se você gostar podemos esvaziar o barril juntos! – Ele disse animado e me entregou o copo.

— Nem pensar papa, Lauren não vai ficar bêbada com o senhor! – Alejandro fez uma careta e eu tomei um gole da cerveja.

— É realmente boa! – Eu disse e tomei outro gole grande. Sinu colocou a última panela na mesa e nos servimos do almoço.

A comida estava tão boa que foi impossível não repeti- la. Sinu estava com o olhar orgulhoso para mim e Alejandro vibrava a cada aprovação que eu dava. Depois de comermos, Sofia foi buscar a sobremesa e nos servimos, Alejandro foi buscar mais cerveja e ficamos só eu, ele e Camila na mesa.

— Sofia está com ciúmes. – Alejandro falou e eu tomei mais um gole da cerveja.

— O que eu devo fazer, papa? – Camila perguntou para o pai, que deu uma risada baixa. — Ela não quer nem sair comigo e com a Lauren.

— Vá conversar com ela, a sós. – Camila assentiu, obedecendo o seu pai e subiu as escadas para ir ao quarto da sua irmã. — Sofia é complicada assim mesmo, ela gosta de você. Bem pelo menos ela falava aos quatro ventos sobre você naquele programa.

•••

— Eu conversei com ela. – Camila falou assim que entrou no quarto e trancou a porta. Terminei de passar o hidratante em minhas pernas e o coloquei na cômoda ao lado. — Ficamos assistindo uns filmes e ela dormiu. Ela disse que estava com saudades de mim e que eu estava em Nova York por sua causa.

— Meu Deus...

— Sabe né que eu tive que falar com toda a calma do mundo, que eu estava lá por causa do meu trabalho, que conheci você depois, essas coisas. Ela entendeu e disse que iria te pedir desculpas. – Camila começou a se despir e foi até as suas roupas para vestir uma camisola de seda.

— Que bom que ela entendeu que eu não quero roubar a irmãzinha dela. – Eu disse fazendo uma careta e Camila jogou a blusa dela em minha cara.

— Sabe... Eu estava querendo algo, mas você é medrosa. – Camila disse enquanto se aproximava, ela sentou com uma perna em cada lado do meu abdômen e eu rapidamente neguei com a cabeça.

— Nem começa, Camz... – Eu disse séria quando ela escorregou para o meu quadril e me encarou com a sobrancelha arqueada.

— Nem se eu pedisse para sentar em sua cara? –  Ela disse com o rosto bem próximo do meu e eu apertei a sua cintura com força.

— Que droga! Por que você é assim? – Eu perguntei e levantei o meu tronco da cama, subi uma das minhas mãos até os seus cabelos e trouxe o seu rosto até o meu. Camila mordeu o meu lábio inferior bem devagar e eu iniciei um beijo necessitado, enfiei a minha língua em sua boca, sentindo a sua roçar na minha.

Inclinei a cabeça enquanto Camila se remexia em meu colo, subi a minha mão direita pela sua coxa, até alcançar a barra da sua camisola e a subir até ter a visão da sua calcinha. Passei o meu dedo pelo elástico, sem parar o nosso beijo, desci a minha mão pelo seu quadril, até chegar em sua bunda e a apertar com gosto.

— Deita na cama. – Camila disse em um sussurro e eu voltei os meus dedos até o elástico da sua calcinha, mas dessa vez, enfiando a minha mão dentro do pano. Senti o quão molhada ela estava e comecei a acariciar o seu clitóris, circulando o meu dedo médio pelo seu nervo e fazendo movimentos triangulares. Dei um sorriso de lado quando ouvi o seu gemido baixo e ameacei penetrar o meu dedo, mas fui impedida por ela. — Deita na cama, anda logo, amor.

Eu tirei a minha mão da sua calcinha e Camila levantou do meu colo para que eu voltasse a deitar na cama. Minha atenção estava voltada para o jeito em que ela tirava a sua camisola, depois tirou a sua calcinha e jogou para mim.
Eu tirei a minha roupa rapidamente e Camila não demorou a sentar em meu abdômen e sorri de maneira provocativa, eu gemi quando senti a sua excitação me molhar e Camila me olhou diretamente nos olhos.

— Quero que me chupe bem gostoso.

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