Um rei em terras de poeira.
Criaturas sombrias dançavam em seus sonhos. Mas ele era rei, e todos estavam mortos.
Dançou com eles, os monstros. Bebeu aos olhos cinzentos que lhe encaravam. Tempestades e gritos. Agora e para sempre com uma coroa em sua cabeça.
E todos estavam mortos.
Despertou suado daquele sonho febril. O branco pálido se derramava na noite.
Foi por causa dela, a lua, que via o sol através daquelas grades.
Resista, pensou, mais uma noite. Sua boca estava seca, mas seus pensamentos vinham ébrios aquelas horas.
O ódio é pleno. Um veneno que vale a pena servir aos que lhe embebedaram.
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Príncipe de Barro
FantasyPara compor exércitos, apetece guerreiros; para liderar, escolha símbolos; mas para governar, é preciso sábios. Para a Ordem Versada, o lema é "Servir", a maior pergunta de Vissenia era a quem. Isso ela pretende decidir, mesmo que signifique descart...