Cidade Yi era considerada uma comunidade relativamente pacata e extremamente religiosa, cercada por montanhas, a polícia local não trabalhava muito, até que estranhos assassinatos começam a acontecer.
O investigador Wang Yibo é designado para cuidar...
Notas: Desculpem pela demora, mas estamos chegando na reta final dessa história, espero que gostem desse capítulo, tem hotzinho de #XueXiao no começo, tenham uma boa leitura.
OBS: A música mencionada no capítulo é I Still Think About You - (Danger Danger)
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Casa do Xue Yang:
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— Vai querer um pouco? — Xingchen perguntou gentilmente, depositando uma bandeja pequena sobre a mesinha de centro da sala de estar, contendo duas canecas e um bule, preenchido por um dos seus chás preferidos – o de jasmim - este que deixava seu aroma inconfundível predominar no ambiente, ele se aproximou do namorado o abraçando pela região do abdômen. — Graças aos céus ela adormeceu. — Informou soltando um suspiro cansado, assegurando que A-Qing havia tomado um chocolate quente, e em seguida apagado no conforto da sua cama, pois, esta tinha passado por muitas situações desagradáveis naquela noite, era óbvio que o esgotamento emocional seria algo simplesmente inevitável, mas o Xiao carregava consigo a certeza, de que aquela amável garotinha – acordaria melhor na manhã seguinte.
— Deixa esfriando, depois eu tomo... — Xue Yang respondeu meio distraído, enquanto limpava sua pistola semiautomática, numa coloração levemente prateada, estava conferindo quantas munições lhe restavam, mas pela quantidade das balas dentro das caixinhas, não precisaria se preocupar por enquanto.
— Não sabia que você tinha adquirido uma arma. — O Xiao comentou, deixando um beijo carinhoso no pescoço alheio.
— Com o que vem acontecendo por aqui ultimamente, continuar desarmado não é uma opção negociável, mas fica tranquilo que minha filha nem sabe onde guardo isso, sem mencionar que ela sempre foi extremamente bem orientada a ficar longe de armas de fogo, que só devem ser manuseadas por adultos, com capacidade para tê-las. — O fotógrafo pericial explicou, antes que seu amado iniciasse um discurso relacionado a aquele tema, acima de tudo o Xue tinha responsabilidade, jamais deixaria uma arma dando sopa de maneira imprudente. — Digamos que funciona basicamente como uma garantia extra.
— Na verdade eu apoio totalmente sua iniciativa, porque nos últimos tempos, quem não quer nenhum meio de se proteger, está no mínimo, agindo de modo consideravelmente equivocado, não podemos ficar esperando que algo sério aconteça, afinal, proteção nunca é demais. — Xingchen concordou, sabendo quanto o seu namorado presava pela integridade física dos três, além disso, os episódios recentemente acontecidos, não deixavam dúvidas, eles precisavam ser antes de qualquer coisa; precavidos. — Porque o verdadeiro problema da polícia, é chegar depois do que o crime acontece! — Ele acrescentou enquanto pegava uma das canecas, e se deliciava com o sabor suave do jasmim. — Aliás, você pode me tirar uma dúvida? — Indagou vendo-o assentir. — Porque não fez uma denúncia formal contra o Reverendo?
