A Garota Kook - Jiara//CONCLUÍDA

05

Kiara pov

Eu cheguei em casa totalmente chapada. Juro que tentei me manter calma na frente dos meus pais, mas minha boca começou a secar e eu estava querendo rir de tudo.

- Kiara, quer algum lanche para levar pro quarto? - Minha mãe perguntou colocando a mesa no sofá. - Sei que tem medo de descer quando as luzes estão apagadas.

- Quero sim, mãe. Essa maco... Quer dizer, ver séries vai me deixar faminta! - Eu ri.

- Eu imagino. - Ela riu, deu um beijo em minha cabeça e foi até a cozinha.

- Eu vou subir, já volto para pegar. - Falei na porta da cozinha vendo a mais velha de costas.

- Ok. Deixa que eu levo lá. - Ela disse e eu concordei com a cabeça.

Eu subi e tomei banho.
Aquela onda não passava de jeito nenhum. Até que começou a subir uma vontade louca na hora errada.

Eu sentei na cama e coloquei a coberta cobrindo meu colo.
Fui colocando a mão dentro do meu short e comecei a mexer meus dedos por cima da calcinha.

Suspiros baixos saiam de minha boca e eu fechei meus olhos.

- Kiara... - Minha mãe bateu na porta.

- O-oi! - Levantei rápido e me ajeitei. - Pode entrar, mãe.

- Ok. - Ela abriu e me estendeu um prato com dois sanduíches. - Aqui.

- Obrigada, mãe. - Eu sorri e peguei.

Ela piscou para mim e a vi fechar a porta.

- Quase, Kiara... - Disse para mim mesma e lavei minhas mãos.

Eu comi e deitei, peguei no sono rápido por causa da onda.

No dia seguinte, eu havia acordado 12:00. Meus pais já haviam ido para o restaurante, eu almocei coloquei meu biquíni.

Fui indo para a piscina e vi JJ dentro do barco do meu pai do outro lado, ele limpava seu rosto na blusa e se concentrava em concertar algo. Devia ser no motor.

Eu dei um mergulho na piscina sentindo toda a água gelada preencher meu corpo. Quando levantei, apoiei meus braços na borda e JJ me olhou.

- Boa tarde, senhorita. - Ele riu.

- Por que está falando comigo? - Sai da piscina e fui indo até ele.

- Tenho que ser educado com os patrões... Ou os filhos deles. - Ele me olhou se aproximar e voltou a mexer no barco.

- Ah, eu sou sua patroa? - Eu perguntei e soltei uma risada.

- Não. Seus pais são. - Ele respondeu.

- Ah. - Eu ri. - Não vai parar de concertar esse barco nunca?

- Por que isso te importa tanto? Não sabe nem surfar, oque dirá pilotar um barco desses.

- Eu que estraguei ele. - Disse.

- E se orgulha disso? - Ele me olhou e revirou seus olhos.

- Sim. Me orgulho.