A Garota Kook - Jiara//CONCLUÍDA

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Kiara pov

Quando eu e JJ nos afastamos.
Os lábios deles estavam mais vermelhos que o normal.
Seus olhos permaneciam vidrados aos meus.

- Não deveríamos ter feito isso... - Eu disse.

- Por que? - Ele perguntou.

- Eu tenho namorado, JJ.

- Ele já te beijou desse jeito? - O loiro perguntou sorrindo.

- Não, nunca. - Respondi.

- Então, deveria ter acontecido para você ver oque é um beijo de verdade.

- O jeito que você é esnobe me choca, sabia? - Perguntei.

- Mas é verdade, Kiara. - Ele riu.

- Não faça isso de novo. - Disse e coloquei as cadeiras nos cantos.

- Pode deixar. - O pogue disse. - Você gostou?

- É... Até que foi bom. Achei que era um virgem.

- Não sabe de nada, kook. - Ele riu.

Quando terminamos de ajeitar tudo.
JJ ficou esperando na porta da lanchonete meu pai ir me buscar. Por que? Eu não sei.

Meu celular vibrou em meu bolso e eu o peguei.
Mensagem da minha mãe.

Mãe <33: Querida, o restaurante ainda está meio cheio. Pode voltar sozinha ou pedir o Rafe para ir te buscar?
Mãe <33: Vamos conversar em casa. Eu amo vc.

- Eai? Ele está vindo? - O loiro perguntou.

- Não. - Guardei meu celular. - Minha mãe disse que o restaurante está meio cheio.

- Quer que eu te leve? - Ele me olhou.

- Vai me ajudar a não olhar para a cara do meu pai? - Eu perguntei e ri.

- Posso tentar. - O mesmo riu. - Vamos?

- Vamos. - Eu disse.

Fomos andando pelas ruas de Outer Banks.
Calçadas com areias, alguns postes com luz fraca. Mas a lua cheia que estava iluminando toda Outer Banks.
Apenas os sons bem baixos do mar e meus passos e os de passos JJ.

- Por que está me levando para casa? Não me odeia? - Perguntei.

- Odeio. Mas uma coisa que eu aprendi e que não foi com meu pai, foi ser cavalheiro. Mas se quiser eu vou embora. - Ele me olhou.

- Cavalheiro? Quem diria. - Eu ri.

- Pois é. - Ele sorriu.

Continuamos andando, minha casa era 20 minutos da lanchonete. Mas com meu cansaço e o JJ, demoramos 40 minutos.

Assim que chegamos, apenas as luzes da sala estavam acesas.

- Droga. - Eu disse.

- O que? É só entrar. - O loiro olhou para mim.

- Eu não quero conversar com meus pais.

- Não vai ser tão ruim, kook. Acredite, faria de tudo para conversar com meus pais.