A Garota Kook - Jiara//CONCLUÍDA

18

Kiara pov

Eu havia acordado exausta, vídeos do Instagram prendem todos nós.
Eu fui direto tomar um banho e quando terminei de me vestir alguém bate na porta.

- Kiara? - Minha mãe me chamou.

- Oi, entra. - Eu disse e fechando o botão da minha bermuda.

- Bom dia, querida... Quer ir à um karaokê hoje? - A mais velha deu um beijo em minha cabeça.

- Karaokê? - Perguntei rindo.

- É! Na lanchonete do Tobias! - Anna disse animada.

- Mãe... Eu...

- Não. Não aceito desculpas. - Ela cruzou os braços. - Eu convenci seu pai, sabe como isso foi difícil?

Eu revirei meus olhos.

- Ok. Vamos. - Bufei.

- Isso! - Ela sorriu. - Desça para tomar café.

- Mas, mãe...

- Anda logo. - A mais velha me apressou e desceu.

R

evirei os olhos e desci.

- Bom dia, filha. Decidiu tomar café com a gente? - Meu pai perguntou sorrindo.

- Desci pela mamãe, não moveria um pé para fora do meu quarto por você. - Eu disse e me sentei.

- Vai começar? - Ele riu. - Nem sei a razão de você estar assim.

- Por favor, não seja tão sonso. - O encarei. - Não seja sonso ao ponto de esquecer que você vendeu sua filha.

- Mas você está aqui.

- Não, Mike. Eu não estou aqui... Isso é uma versão minha que o senhor montou à quase 1 ano quando me obrigou a assinar aquele contrato estúpido. - Disse.

- Acha mesmo que vai conseguir algo se rebelando desse jeito? - Mike perguntou e soltou uma risada irônica.

- E você acha que vai conseguir algo me obrigando a estar com Rafe? - Perguntei.

- Não me desafie, Kiara.

- Não me desafie você, Mike. - Eu sorri. - Quis me transformar na vilã... Vou ser a vilã então.

- Isso é uma ameaça? - Ele perguntou e ergueu suas sobrancelhas.

- Apenas um aviso que a guerra começou. - Eu sorri. - E você sabe que eu não levanto a bandeira fácil desse jeito.

- Kiara...

Meu pai me olhava espumando de raiva e eu apenas sorria.

- Que vença o melhor, papai. - Dei um gole em meu suco.

- Desculpem a demora, me atrapalhei um pouco com as panquecas. - Minha mãe disse rindo e colocou um prato com panquecas cheirosas e quentinhas na mesa.

- Obrigada, mãe. - Eu sorri e peguei uma.

- Espera. - Ela segurou meu braço antes de eu levar aquele precioso garfo até a boca. - O que aconteceu? Que clima é esse aqui?

- Ah, o clima? Foi o seu marido. - Tirei a mão dela do meu braço devagar e comi o pedaço da panqueca.

- Não acredito que brigaram. - Ela nos encarou.