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GWYN

Depois do treino de hoje azriel me avisou que passaria ao fim da tarde para irmos à casa do vento.

Lucien estaria nós esperando lá, As palavras dele eram sempre curtas, ele estava mais quieto do que o normal, sempre medindo as palavras, como se estivesse se segurando para não dizer algo.

Pensei em perguntar o quê o estava incomodando mais não queria pressionar ele, estão simplesmente me virei e sair do ringue, Azriel me contaria o quê estava o perturbando assim que estivesse pronto, talvez tivesse algo haver com Elain a irmã de Nestha vi a maneira que ele olhava para ela no outro dia, estar com o parceiro dela deve irritá-lo.

Agora estou terminando de guarda os últimos livros do meu carrinho, cantando uma melodia baixinho para me distrair...

— Falando sozinha? — pergunta uma voz que eu já estava familiarizada, Azriel.

Sorriu e me viro para olhá-lo.

— Algo do tipo. — digo. — já vamos para Casa do Vento ?

Ele assente.

— Só Preciso guarda esses últimos livros. — digo me adiantando para prateleiras.

— Precisa de ajuda? — Azriel Pergunta, me olhando.

— Não, não estar tudo bem. — digo enquanto tento identificar a numeração de que prateleira aquele livro pertence.

Não sinto Azriel se aproximando só percebo quando ele passa uma das mão ao meu redo em direção ao carrinho e pega um livro. A aproximadamente me causa um arrepio.

— Sabe que não vai morrer se você pedir ajuda, né? — ele diz sorrindo, me lembrando que disse a mesma coisa a ele um dia atrás enquanto estávamos no ringue.

Quando terminamos Azriel segura meu pulso, o toque faz um choque correr pelo meu corpo, é um toque gentil como uma carícia, não puxo a mão a sensação parece... certa.

Olho para o meu pulso onde está sua mão e eu deveria me incomodar ou puxado a mão, sentir algo por ele estar me tocando mais a única coisa que passa pela minha cabeça é estar feliz por ele já não estar mais com tanta insegurança em me tocar pelas cicatrizes em suas mãos.

Ele me olha.

— Se você se sentir desconforto por estar na presença dele — ele não precisa mencionar o nome para saber de quem ele estar falando, Lucien. — O mínimo que seja, quero que me diga e se assim desejar saímos de lá no mesmo momento.

Olho nos olhos dele que está agitando como se houvesse algo, logo me repreendo e afasto o pensamento.

— Tudo bem. — digo apenas, passamos um momento nos encarando aquele momento se prolongando íntimo demais, intenso demais, algo na boca do meu estômago se agitando, desvio olhar.

Azriel nos atravessa.

***

Assim que passo pela porta da sala me deparo com Lucien, ele tem cabelos ruivos, estava bem-vestido e ele era bonito, muito bonito.

Lucien assim que me ver faz uma pequena mesura, como comprimento.
Eu me aproximo ainda o avaliando, ele não parece ser um perigo ou algo que eu deva me preocupar, ele apenas parece... deslocado, como se não soubesse como agir. Logo tento me sentir confortável, ele é quem fala primeiro.

— Eu sou Lucien — ele diz.

— Sou Gwyneth. — falo. — Mas meus amigos me chamam de Gwyn.

Corte de Sombras e Melodias Onde histórias criam vida. Descubra agora