Capítulo onze

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Oie! Como vão? Espero que muito bem!

Sextou e venho aqui com mais um capítulo para vocês e espero que agora não tentem me matar hahahahaha

E como uma boa escritora que eu sou, venho avisar que o próximo capitulo vai ter tanto Nian que vocês vão ficar satisfeitas pela semana toda e de coração quentinho hahaha

É isso meus amores, espero que gostem, comentem e votem, eu estou demorando um pouco a responder todo mundo, mas me divirto com os comentários de vocês.

Beijos da tia Ana.

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O dia foi agitado e eu estava mais que cansada, porém queria caminhar um pouco na praia antes de ir embora, precisava renovar as minhas energias para passar a noite com Aurora que tomou mais açúcar do que devia hoje, de acordo com a madrinha.

Andava de cabeça baixa, chutando a areia morna pelo sol devagar sob meus pés, quando alguém me chamou, alguém não, Ian, reconheceria sua voz em qualquer lugar e a qualquer momento.

Ergui minha cabeça e lá estava ele, parado na areia, seus cabelos sendo bagunçados pelo vento enquanto sua camisa aberta revelava seu abdômen definido, de fato o tempo fez bem pra ele, estava muito mais másculo que a última vez que nós vimos, o homem deu passo na minha direção e parou, ao ver que não havia hesitado, continuou caminhando e parou a cinco passos de distância.

- eu sabia que ia te achar aqui - falou e deu um sorriso, seu lindo sorriso, me fazendo sorrir em resposta, era inevitável pra mim não sorrir com Ian, mas meu sorriso foi totalmente contido e eu apenas suspirei pesadamente.

- Alguns hábitos não costumam mudar - falei tirando os fios de cabelo que batiam em meu rosto enquanto eu o observava, ele colocou as mãos no bolso da bermuda e olhou para o mar, logo se voltando para mim.

O silêncio era algo constrangedor entre nós dois, desde a última ligação a qual eu chorei e me despedi dele para sempre, sem ele ao menos saber disso, a dor que eu senti por deixar ele escapar assim, olhei o oceano por alguns segundos e olhei ele novamente, minha garganta se apertou pela vontade de chorar, eu queria falar com ele, queria abraçar ele forte e não soltá-lo.

- quanto tempo - sua voz saiu baixa, encarei seus olhos e vi, o mesmo sentimento que o meu, a mesma vontade e isso me deixou mal.

- quatro anos - falei tão baixo quanto ele, enquanto o encarava e sorri fraco - mas, olhando para você agora, parece que nunca saiu daqui.

- sinto a mesma coisa - disse exalando uma risada rápida e sua mão foi aos cabelos, os puxando para trás - mas, também sinto que eu sai por mais tempo do que realmente foi - de fato essa sensação era também compartilhada comigo - senti saudades - as duas palavras que me quebraram, que terminou de me quebrar, que me jogou no chão e me afundou na areia e eu nem sequer tentei sair.

Minhas mãos vacilaram em tremer e eu as apertei, olhando ele, sentindo meu coração acelerado, eu imaginei a volta dele durante tanto tempo e ainda sim não sei o que fazer.

- eu também senti... - disse tão baixo que não sei se ele havia escutado, mas creio que sim, pois se aproximou mais um passo, abrindo os braços, um convite.

Um convite que eu não recusei, disparei na sua direção e me joguei sobre homem e o agarrei, seus braços me envolveram forte e o aperto me deixou sem ar, mas não me importei, pois o agarrava tão forte quanto ele, minha pernas apertavam sua cintura com força e meu peito esmagou o seu e eu pude sentir os seus batimentos fortes contra os meus.

My Precious AuroraWhere stories live. Discover now