Capítulo 39 - O legado

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Ainda apagada eu conseguia ouvir vozes no fundo do meu subconsciente, uma delas dizia para eu não desistir, a outra dizia que eu era bem mais que só uma ninja, eu estava tão dispersa que nem as reconheci até ouvir uma voz bem marcante.

- Honre seu legado filha... – Essa eu reconheci na hora, era minha mãe.

Kazui me deferiu um soco para que eu acordasse.

Kazui: - Isso tá tão divertido que eu poderia ficar aqui o dia todo.

Respirei fundo novamente e senti uma energia diferente correr sob meu corpo, não era mais a mesma que eu tinha antes a energia pura. Pude ouvir os passos de Kazui se afastando de mim, soltei uma leve risada.

S/n: - Você queria saber qual é o meu limite? Conseguiu. – Ri novamente.

Kazui: - Você está rindo do que sua vagabunda? – Debochou.

Foi quando carreguei toda a energia para meu braço direito puxando com toda a força, rapidamente a corrente se desprendeu do teto e usando como uma espécie de chicote eu a lancei no ar, eu não sabia exatamente onde estava Kazui, mas pelo grito dele soube que o havia acertado.

Kazui: - Você é louca?

Com a mão que soltei do teto, puxei a outra corrente a desprendendo também.

S/n: - Ainda quer saber quem são meus pais? – Ri.

Kazui: - Agora é tarde. – Disse correndo, mesmo vendada pude ouvir seus passos ficando mais altos.

Com a mão direita levantei levemente a venda apenas para ver onde Kazui estava, perfeito estava na minha frente, puxei a venda por completo.

S/n: - Eu poderia lutar com ela, mas aí não seria tão divertido, prefiro ver você sangrar.

Puxei a corrente em direção a ele, o acertando diretamente, ele voou sobre o ar caindo de costas no chão.

Kazui: - O Danzou que me desculpe, mas irei te matar e depois ele se vira com seus olhos.

S/n: - Você terá sorte se sair vivo daqui.

Mesmo toda ensanguentada a energia de ódio que corria sobre meu corpo me fazia esquecer completamente meus machucados, puxei a corrente de meu punho esquerdo, deixando somente meu braço direito preso. Abaixei minha cabeça, precisava de poucos segundos...1...2...3.

Kazui: - O..q-que é isso no seu rosto? – Gaguejou?

S/n: - Legado do meu pai. – Sorri.

Ativei meu modo sennin e corri em direção a Kazui, ele tentou desviar, mas não foi rápido o suficiente, puxei uma espécie de alicate que estava preso em seu cinto, finquei o alicate em seu olho arrancando-o. Ele gritava de dor.

Kazui: - Sua vagabunda. – Gritou com a cavidade ocular jorrando sangue.

S/n: - Não sou muito fã de tortura, prefiro algo mais rápido, já que você é um verme que nem pode ser chamado de ninja, vou acabar com você só com essa corrente.

Puxei a corrente que ainda estava em meu braço envolvendo-a no pescoço de Kazui, enquanto suas mãos tentavam me esganar, segurei a ponta da corrente com a minha mão livre, juntei minhas mãos e simplesmente abri meus braços fazendo a corrente decapitar Kazui. Sua expressão era de puro espanto, enquanto sua cabeça voava pelo quarto, seu corpo ajoelhou-se e suas mãos que estavam em meu pescoço se soltaram, o que restava havia caído sobre meus pés. Era estranho o que acontecia quando meu corpo era tomado pelo ódio, nunca matei ninguém sendo consumida pelo ódio e confesso que gostei dessa sensação, me deu forças.

Senti uma sensação forte a mesma que sempre sinto quando...

S/n: - Obito? Você está atrasado. – Disse me virando.

Obito: - Você fica linda de calcinha e sutiã, mas essas manchas de sangue estão macabras até pra mim. – Disse rindo. – Eu falei pra você se cuidar, fica difícil ter que ficar indo atrás de você toda hora.

S/n: - Eu não te pedi nada disso, como você pode ver eu me viro bem sozinha.

Obito: - Tão bem né? – Apontou para todo sangue que estava no quarto. – Vamos, precisamos sair daqui o quanto antes. – Ele me deu seu manto.

S/n: - Eu estou bem assim. 

Obito: - Coloca logo a porra do manto. - Ele disse nervoso. 

Limpei o sangue de meu corpo com as minhas roupas que estavam no chão e coloquei o manto.

S/n: - Escuta, onde tem manicure por perto? - Falei mostrando meu mindinho.

Obito: - Você não existe garota, não faz ideia de quantas pessoas eu tive que matar para chegar aqui, um bando de ninja fingindo ser anbu.

Ri, pelo menos ele se livrou dos 19 que faltavam.

S/n: - Pensei que você não fosse  meu amigo, porque se importa tanto? - Levantei uma sobrancelha.

Obito: - Eu continuo não me importando, mas preciso de você na Akatsuki, suas habilidades serão muito bem aproveitadas.

Hum, será mesmo que era uma boa? Não posso esquecer do cara que matou meu pai... Ah afinal o que tenho a perder né.

S/n: - Vamos, pelo menos lá só um quer me matar.

Obito: - Já conversei com ele sobre isso.

Abrimos a porta com a chave que estava com o Kazui, fomos saindo pela casa que estava completamente deserta, onde estavam os outros dois? Bom pelo menos não terei que lutar mais. Ao chegarmos no quintal da casa avistamos os dois ninjas que me trouxeram e Danzou.

Danzou: - Onde vocês pensam que vão? 

Obito: - Dar uma voltinha, não tá vendo? - Rindo.

Danzou começou a retirar sua faixa do braço.

Obito: - S/n, feche os olhos...

Fiz o que ele mandou.

Obito: Não vai ser hoje que iremos lutar.

Rapidamente fomos sugados para o buraco de dentro de seu olho e como um passe de mágica surgirmos na frente da...

*Oi pessoal, ontem acabei tendo que sair o que atrasou a postagem, aqui está mais um capítulo, espero que gostem e boa leitura :) *

A herdeira do legado +18Onde histórias criam vida. Descubra agora