Quatro

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Anjos como você não podem voar até o inferno comigoeu sou tudo o que eles disseram que eu seria

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Anjos como você não podem voar até o inferno comigo
eu sou tudo o que eles disseram que eu seria

- Angels like you, Miley Cyrus

Três batidas na porta me tiram do meu estado de torpor

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Três batidas na porta me tiram do meu estado de torpor.

Vou até ela, me perguntando em que momento nesse dia horrível eu vou parar de abrir portas.

- Seu Gabriel? O quê o senhor está fazendo aqui? - Pergunto enquanto o velho fecha a cara.

- Cadê os seus modos, garoto? Não vai me chamar pra entrar? - Gesticulando com a mão para que ele entre, me pergunto o quê fez o velho se despencar daquela casinha no meio do mato e vir parar aqui. Se eu quero mesmo saber? Não, não quero.

- O quê o senhor está fazendo aqui? - pergunto de novo e quando ele se senta e me encara com um olhar de paciência típico dos Castilho. Eu odeio esse olhar. - Não que eu não aprecie a visita fora de hora, pelo contrário, mas...

- Hugo, eu só me permiti vir aqui por quê odeio que meus filhos mintam ou escondam as coisas das pessoas. E eu amo você como se fosse um deles.

Faço uma carranca para esconder meu medo. Ele descobriu sobre a Mônica? Quem contou? Espero que ele continue.

- Eles estão escondendo uma coisa que, por mais idiota que seja, vai afetar você diretamente, filho. E eu não quero te ver ainda pior.

Me apoio no braço do sofá, confuso.

- Como assim, Gabriel? Olha, se for sobre a Sara...

Seus olhos se estreitam.

- É sobre ela, sim. Filho, por acaso algum dos idiotas que eu carinhosamente chamo de filhos te contou onde a praguinha mais velha está morando? Ou a Marina? A Juliana?

Faço que não com a cabeça. Por quê minha irmã mais nova ia saber onde ela mora? Ah é, a Sara praticamente me ajudou a criar ela.

- Na verdade não, mas eu não me importo, de verdade.

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