𝗦𝗘𝗗𝗨𝗖𝗧𝗜𝗢𝗡 [+𝟭𝟴]

𝟬𝟯𝟲 ❥

Estou nervosa com esse capítulo e com a reação de vocês. Não me matem. Mas relaxem.. Esse capítulo está um misto de emoção e risadas.. Só leiam e votem e comentem🖤

𝗔𝗻𝘆 𝗚𝗮𝗯𝗿𝗶𝗲𝗹𝗹𝘆 ❥

Eu estava bastante agitada essa manhã. Minha barriga de oito meses e duas semanas já estava bastante volumosa. Como o médico disse que iria ficar nos últimos dois meses. Agora parecia que iriam sair gêmeos de dentro dela.

O bebê mexia muito e isso causava algumas dores na região da barriga.

Apenas estou sentindo algumas dores, mas nada que a calma e a respiração regulada não resolva. Espero mais que tudo que meu bebê não resolva nascer em um momento inesperado. Não saberia lidar com isso.

— Vamos! — Noah me ajuda a entrar no carro enquanto Krystian entra e senta no banco do motorista. Coloco meu cinto e abro uma garrafa de água que o médico também falou que faz bem pro bebê ao sentir dores estranhas.

— Seguinte, eu não quero saber de constrangimento na hora. Se você ousar falar alguma coisa comprometedora pro corretor de imóveis, eu acabo com você, Bailey. — Krystian ameaça Bailey de uma forma assustadora que até eu arregalei os olhos.

Infelizmente Bailey conseguiu de alguma forma convencer os meninos a deixarem ele vir conosco olhar um apartamento. Noah obviamente logo negou, mas Bailey sussurrou alguma coisa no ouvido dele e ele aceitou na hora. Sinceramente eu não quero nem saber o que ele disse pra ele aceitar isso tão de boa.

— Eu já disse que vou ficar calado. Que inferno. — Ele resmungou ao meu lado, apoiando a cabeça no meu ombro. — Vocês acham mesmo que eu iria fazer vocês passarem vergonha?

— Sim! — Respondemos os três em uníssono e Bailey resmungou alguma coisa.

Pego meu celular e resolvo mandar uma mensagem pro Joshua. Eu sinto que as pessoas estão escondendo alguma coisa de mim. Ontem eu o peguei cochichando com a minha mãe e o Noah na sala de estar. Os três pararam de conversar na hora quando me viram entrando no cômodo. Eu até tentei perguntar o que houve, mas eles não me deram abertura e logo foram embora.

Minha mãe chegou ontem de uma viagem com o Roger e o Noah veio por conta do apartamento. Ela estava estranha e parecia que queria me contar alguma coisa, mas sempre ela ficava nervosa e não falava nada.

— Você sabe que ela tem que saber. Não é justo. — Escuto Krystian sussurrar quando liga o carro. Noah assente engolindo em seco e eu resolvo não falar nada. Pode até ser que não seja comigo.

[...]

Quando saímos pro prédio que eles iriam comprar ou alugar um apartamento, sinto uma sensação estranha percorrendo meu corpo e logo um arrepio passar ela minha espinha. Rapidamente seguro o braço do Bailey que estava ao meu lado e ele arregala os olhos assustado.

— Por favor, que não seja o que eu estou pensando. — Ele grita apavorado e isso chama a atenção dos meninos que estavam um pouco mais à frente da gente. — Jesus! Não.

— Cala boca, Bailey! — Aperto seu braço com mais força quando sinto uma dor na minha barriga. Olho pro chão e encontro uma poça de água ao redor dos meus pés. — Puta merda! A bolsa estourou.

— Meu Deus. Eu não estou pronto pra sofrer esse tipo de ação na minha vida. Eu tenho pressão alta e não posso passar nervoso, pelo amor de Deus. Senhor! — Bailey começa a se desesperar e gritou os meninos.

— Vai buscar o carro! — Noah grita pro Bailey e ele meio nervoso vai pro estacionamento correndo. — Calma, respira e expira. Você não pode parir essa criança no meio da rua, Gabrielly.

— Falar é fácil. Começou a doer. Liga pro Joshua! — Grito também apavorada e Noah me leva ao carro, quando Bailey estaciona na nossa frente. Krystian me ajuda a respirar ao mesmo tempo em que tenta ligar pro meu namorado.

— Ele não está atendendo. Vamos pro hospital. Eu vou ligar pra sua mãe!

— Ai! — Grito quando sinto mais uma dor na ponta da barriga. Pressiono meus dedos nela e sinto uma lágrima descer.

— Gabrielly você não vai parir essa criança no meu carro! Aguenta firme, caralho! — Krystian gritou, me fazendo encarar ele mortalmente.

— Aí meu Deus, eu acho que vou desmaiar. Minha mão! — Bailey sussurrou assustado no banco ao meu lado, eu apertava sua mão pra tentar amenizar a dor. — Vou sair daqui com uma mão a menos! Eu estou cagando de nervoso.

— Cala boca, cala boca! Eu quero tirar essa criança de dentro de mim!

— Josh não está atendendo. Mamãe disse que já estar a caminho, ela teve que pedir pro piloto dar a volta e está vindo com o Roger. — Noah informou e se colocou ao meu lado, eu estava meio que deitada nas pernas de Bailey e com a cabeça no colo do Noah. — Fica calma, respira, isso respira. Seu bebê não vai nascer no carro.

— Até porque se essa criança parir no meu carro eu infarto e ainda mando o pai dele comprar um novo pra mim.

— Estamos chegando. Fica calma.

— Para de mandar eu ficar calma. Tem uma criança querendo sair da minha vagina e o imbecil do pai dele não atende o celular. Não me manda ficar calma! Eu não estou mais aguentando! — Desabo de chorar ao mesmo tempo que grito, começo a enxergar tudo embaçado e fico assustada. Não..

— Anda logo, Krystian! Ela está ficando pálida. — Escuto os gritos do Bailey ao fundo no mesmo momento que minha visão vai ficando preta e as vozes diminuindo aos poucos. — Any! Fica acordada, por favor não fecha os olhos.

— Tem sangue no meu carro! Ela está perdendo o bebê! Chegamos! — Fecho os olhos quando sinto que estou sendo carregada e uma mão na minha testa.

— Tudo bem! Eu preciso de uma cadeira de rodas ou uma maca, e o máximo de médicos disponíveis! Ela está tendo uma hemorragia e o bebê já está querendo sair. — Sinto que estou deitada e sendo levada pra algum canto. Abro e fecho os olhos novamente quando sinto mais uma dor no pé da minha barriga.

Se passam minutos que parecem horas. Até eu escutar barulhos de bipes e passos firmes.

— Cadê ela? Amor! — Reconheço a voz do Joshua abafada e seus passos firmes se aproximando.

— Eu sinto muito, ela está tendo problemas e o bebê já está saindo, eu preciso que você mantenha a calma. O caso dela foi uma coisa inesperada para todos aqui. Precisamos tirar o bebê de dentro dela e o senhor não vai poder ficar aqui dentro.

— O quê? É o meu filho e a minha mulher que estão aí dentro. Amor! Eu te amo. Aguenta firme, por favor! — Esses são as únicas palavras que eu escuto antes de apagar por completo e sentir um vazio no meu ventre. Não..