Capítulo V

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Voltei, rabiolinhas! Vocês ainda leem estam humilde fanfic? Tô enferrujadinha, mas espero que gostem do capítulo.  Votem e comentem pra dar um biscoito aqui pra autora.

***


Camarote Salvador, um dos mais badalados do carnaval. Rafaella olhava a estrutura do camarote ainda dentro do carro, que terminava de estacionar. Não era a primeira vez que celebrava o Carnaval ali, mas não deixava de ficar impressionada pela grandiosidade.

Assim que o motorista estacionou, a mineira abriu a porta do carro e foi arrebatada por flashes dos fotógrafos oficiais, e alguns não tão oficiais assim, do evento. Nada que ela não esperasse. Sorriu, posou para algumas fotos com Manu e Gizelly, e seguiram para a entrada do camarote, encontrando com Bianca e companhia que tinham vindo em outro carro. Outra coincidência naquela viagem.

Ao entrarem, mais uma vez foram recepcionadas pelos fotógrafos, mas desta vez, pediam que ficassem em frente a um grande painel com a logomarca do Camarote. Novamente Rafaella tirou algumas fotos com suas amigas, mas quando estavam para entrar no grande túnel que as levariam de fato para o evento, escutou uma das fotógrafas chamando seu nome:

- Rafa! Rafa! Podemos tirar uma foto sua com a Bianca?

Rafaella virou-se e viu Bianca ajeitando o lenço roxo em sua cabeça, distraída e alheia a tudo. Terminou o nó e então olhou em direção à Rafaella, parecendo perceber os olhares sobre ela.

- Bianca, podemos tirar uma foto sua com a Rafa? – a fotógrafa repetiu a pergunta, agora para a carioca que olhou para Rafaella, como se quisesse saber a opinião dela.

- Por que não? – a mineira deu de ombros e sorriu, ajeitando seu abadá lilás devidamente customizado em um cropped por Manoela Gavassi.

Tiraram algumas fotos, o suficiente para satisfazer os fotógrafos e seguiram para o túnel, percebendo que suas amigas já não estavam mais ali.

Entraram juntas e precisaram de alguns minutos para acostumarem seus olhos com todo aquele jogo de espelhos, que faziam o túnel parecem um grande caleidoscópio.

- Ô caramba, vou ficar tontinha com isso – Bianca choramingou, dando um passo cauteloso – Ainda bem que não bebi antes – brincou – Ai, Jesus...

- Aqui, segura a minha mão – Rafaella ofereceu e foi prontamente aceita por Bianca, que na verdade, agarrou o braço da atriz contra o corpo.

- Ainda bem que vim de teninhos... Já tava no chão se estivesse de salto – Bianca riu, sendo acompanhada por Rafaella.

- Eu já não tive a mesma sorte – a mineira respondeu, olhando para sua sandália prateada. Juntas começaram a seguir pelo túnel, gargalhando quando escutaram a voz desesperada de Ivy um pouco mais a frente.

- MEUS DEUS, GIZZZZEEEELLLY! EU VOU CAIR, ME SEGURA, MULHER! – a voz da mulher soou por todo o túnel, arrancando risadas de quem ali passava.

Ao terminar de atravessar o túnel, Rafaella foi recebida por uma explosão de cores e sons. A música tocava alto por todo canto e as pessoas dançavam ao seu ritmo, sob os feixes de luzes que saiam dos holofotes e dançavam pela pista, se misturando aos foliões.

- Boca Rosa! Ô, Boca Rosa! – Gizelly surgiu ao lado delas, praticamente pulando sobre Bianca, passando seu braço pelo pescoço da carioca. Nem parecia a mesma mulher que à tarde declarava que estava morrendo por causa da ressaca – É o seguinte, nada dessa bobeiragem de não beber hoje, viu. Hoje é dia de ressuscitar a Jennyffer!

Gizelly nem esperou Bianca dar uma resposta e já se soltou dela, praticamente correndo para um dos bares.

- Vou pegar bebida pra gente, bebês! – gritou já quase perto do bar, e Rafaella fez uma anotação em sua mente de ficar de olho em Gizelly durante a noite, pois se tratando da mulher, era capaz da mineira piscar os olhos e a advogada estar em um dos palcos, pendurada na iluminação.

Sob o Pôr do Sol de SalvadorWhere stories live. Discover now