Capítulo VI

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Roi, alguém ainda lembra desta fic? Demorou, mas finalmente veio aí! Melhor tarde do que nunca, não é mesmo? kkkkkk

Este capítulo é dedicado à @swiftiebugada pelo presente de aniversário que ela conseguiu lá em setembro heheheheh. Um parabéns da Rafinha. Muito obrigada, Gaby, você é a melhor!!!!!

Por chega de enrolar e vamos ao capítulo.

***

Rafaella acordou com o som incessante do que ela, ainda presa em sua sonolência, demorou para perceber ser o toque de seu celular que se esgoelava em algum canto do quarto. Sem abrir os olhos, tateou a mesa de cabeceira ao lado da cama à procura do aparelho, o encontrando na beirada da mesa, a ponto de cair.

Sem se dar o trabalho de verificar quem a ligava àquela hora, que ela não fazia noção qual era, mas que depois da noite agitada que tivera qualquer horário ainda era muito cedo para acordar, Rafaella deslizou o dedo para baixo, desligando a chamada e jogou o celular sobre algum lugar da cama, e virou-se de costas para o aparelho, se aconchegando novamente entre as cobertas para tentar pegar no sono mais uma vez, automaticamente abraçando um dos travesseiros extras que ela tinha para suprir a pequena sensação de vazio que lhe assolou na cama, mas que apenas deixou passar batido, culpando o sono que sentia.

E teria conseguido dormir se cinco minutos depois, o celular não tivesse voltado a gritar em seu ouvido. Suspirou, pensou em atender, mas desistiu. Deixaria que tocasse até que a pessoa desistisse. Uma hora iriam se irritar e a deixariam em paz.

Cobriu a cabeça com o edredom tentando abafar os sons externos, principalmente do toque de seu celular, mas a porta de seu quarto foi aberta abruptamente, batendo forte contra a parede e assustando-a, mas antes que pudesse reagir, a voz rouca de Gizelly reverberou por todo o quarto.

– Olha aqui, Rafaella! Faz o favor de atender a porra desse celular que tá tocando faz mais de meia hora. Tem gente aqui que tá querendo dormir, viu? – a capixaba reclamou, mas em vez de voltar para seu próprio quarto, caminhou até a cama e se jogou no colchão ao lado de Rafaella, puxando o edredom quase todo para ela.

– Tá pra nascer alguém mais folgado que você, Titchela – Rafaella falou para o casulo que a amiga havia se embolado, mas apenas recebeu um resmungo de resposta.

Suspirando em frustração, pegou o celular que novamente gritava com uma nova ligação e viu que era sua assessora de imprensa que aparentemente havia lhe ligado umas 15 vezes naquela manhã.

– Bom dia, Renata – atendeu, sem um pingo de animação na voz.

– Ei, vai atender pra lá... quero dormir – Gizelly reclamou, tirando apenas um dos braços debaixo do edredom e gesticulando em direção à porta – Ah, e depois quero saber por que dei de cara com dona Boca Rosa saindo do seu quarto na hora que cheguei.

Então Rafaella lembrou-se da noite anterior e como Bianca havia acabado em sua cama. Ignorando o frio na barriga que as lembranças lhe causavam, olhou ao redor do quarto. As roupas que a morena vestia na noite anterior já não estavam mais ali, restando apenas os tênis brancos da carioca jogados no canto do quarto.

– Só um minuto – a mineira pediu para sua assessora e saiu da cama, mas não antes sem dar um chute inocente na perna da advogada que agora ocupava quase toda a sua cama.

Bianca agora dominava seus pensamentos, mas precisava resolver qual fosse o problema que tinha certeza de que Renata lhe traria.

Rafaella pegou o seu roupão atrás da porta antes de sair e seguiu para a sala de estar do ambiente comum entre os quartos. Tomou seu tempo para vestir o roupão por cima do pijama e sentou-se no sofá, antes de levar o celular novamente ao ouvido.

Sob o Pôr do Sol de SalvadorWhere stories live. Discover now